domingo, 13 de março de 2016

As pessoas pensam que cientistas são pessoas boas, sérias, interessadas no futuro da humanidade. Conversa fiada!

"Assisti um seminário de um aluno de doutorado em farmácia na UFMG. Ele colocava anéis na coluna de ratos para provocar dor crônica e avaliava a eficácia de substâncias para dor pelo tanto que os ratos se contorciam.

A naturalidade com que o sujeito apresentou o trabalho, todo risonho e fazendo piadinhas, era de assustar qualquer psicopata.

Já vi posteres em congressos onde parte do trabalho consistia em amassar a perna de ratos com uma máquina que simulava um porrete. Tinha até foto da máquina utilizada para destruir a perna do ratinho.


Conheci uma pessoa que fez doutorado em engenharia de materiais, e essa pessoa me disse: 'O meu trabalho necessitava matar 80 ratos. Eu matei 230, porque eu adoro matar ratos. É divertido quebrar o pescoço deles'.

Conheço um professor de biologia da UFMG que faz parte do Comitê de Ética da Universidade. Ele, como carnista assumido, diz: 'qualquer proposta de pesquisa que inclua testes em animais e chegar nas minhas mãos, eu aprovo na hora. Não estou nem aí'.


Conheço alunos de farmácia que se divertem torturando os ratos durante as aulas: 'hahahaha, eles estão assustados... Mata ele lá, fulana! Segura ele com força, beltrana! Aperta! Aperta! hahahaha!'

 
Os alunos começam a experimentar em ratos no 2º período.


As pessoas pensam que cientistas são pessoas boas, sérias, interessadas no futuro da humanidade. Conversa fiada! Cientista é um ser humano como outro qualquer, ou seja, a maioria é egoísta, arrogante, cuja única preocupação é o próprio currículo. Mas eles jamais admitirão isso. Não em público."


- Fernando Fulgêncio

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