Empresa tem em seus tanques 29 animais, que não vão mais se reproduzir.
Popularidade de atração caiu após documentário denunciar maus tratos.
Tratadores e veterinários do SeaWorld cuidam de Unna
(Foto: Reprodução/Facebook/SeaWorld)
Gabriela Cowperthwaite e seus filhos já haviam visitado o parque
aquático SeaWorld antes de a morte de um treinador de orcas, conhecidas
como 'baleias assassinas', estimulá-la a fazer o documentário
"Blackfish" em 2013.(Foto: Reprodução/Facebook/SeaWorld)
Nesta quinta-feira (17) se atribuiu ao filme, seu segundo de não-ficção, a decisão do parque de parar de criar baleias assassinas e encerrar as apresentações dos mamíferos marinhos, apelidados pela SeaWorld de "Shamu".
"Este é um momento transformador. O fato de que a SeaWorld está desistindo de criar orcas representa uma mudança verdadeiramente significativa", disse a diretora, que vive em Los Angeles, em um comunicado.
Ativistas de direitos dos animais logo deram a "Blackfish" o crédito por ter conseguido a mudança.
Crianças obervam orca em aquário do parque temático SeaWorld em San Diego, na Califórnia (Foto: Mike Blake/Reuters)
A crítica Melissa Silverstein, fundadora do site "Women and Hollywood", disse que as ações do parque mostram o impacto que um filme pode ter.
"Blackfish" só arrecadou magros 2 milhões de dólares nas bilheterias norte-americanas, mas depois de ser exibido na CNN, em canais digitais por demanda, festivais de cinema e escolas, o documentário foi visto por mais de 60 milhões de pessoas, contou Gabriela em 2014.
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