Vício em Jogos será considerado Distúrbio Mental a partir de 2018
- atualizado:
- por Cíntia Ferreira
Uma atividade que parece inofensiva pode
ser perigosa, e até fatal. Basta lembrar do caso do americano Brian
"Poshybrid" Vigneault que morreu, após passar 22 horas jogando
videogame. Junto a esse, existem vários outros. O hábito – na maioria
dos casos – é apenas recreativo, e não faz mal à saúde. No entanto pode
se tornar um distúrbio, principalmente quando torna-se prioridade na
vida de quem joga.
Baseada em tudo isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) vai incluir o vício em jogos eletrônicos no rol de problemas mentais, no ano que vem, de acordo com a New Scientist.
Essa inclusão ocorrerá em decorrência da
revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID). A última
revisão aconteceu há 27 anos.
Evidentemente, para que uma pessoa seja
classificada com a doença, é necessário estar dentro de um quadro grave
de vício em jogos. Para tanto existem alguns critérios que podem ser
utilizados pelos especialistas, como a lista de nove sintomas, elaborada
pela Associação Psiquiátrica Americana, que caracteriza o distúrbio.
Entre eles estão: o aumento de horas
jogando, o uso do jogo como ferramenta de liberação da ansiedade, a
abstinência quando impossibilitado de jogar e também colocar em risco
relações humanas por causa do vício.
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