Meio ambiente / protesto
Kátia Abreu recebe “prêmio” Motosserra de Ouro, do Greenpeace, durante a COP-16
Em Cancún, no México, a líder da bancada ruralista no Senado e presidente da CNA desprezou o “agrado” vindo dos ativistas ambientais
Globo Rural Online
Participante da Conferência das Partes sobre o Clima (COP-16), Kátia Abreu (DEM-TO), líder da bancada ruralista no Senado e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), recebeu o “prêmio” Motosserra de Ouro, da ONG ambientalista internacional Greenpeace.
O motivo da “homenagem” — na verdade, uma forma simbólica de pressionar personalidades e entidades consideradas ecologicamente incorretas pelo Greenpeace — é o fato de Kátia defender mudanças no Código Florestal Brasileiro, o que seria uma “luta incansável pelo esfacelamento da lei que protege as florestas do país”, no entender da entidade.
“A condecoração serviu para lembrar aos ruralistas defensores do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que prevê alterações na lei, que essa proposta representa uma grave ameaça ao ambiente”, diz a nota divulgada pelo Greenpeace em seu site. Se as mudanças no código se concretizarem, as áreas de mata que proprietários e governo devem preservar será reduzida.
Vestida como indígena, uma ativista do Greenpeace tentou entregar o “ troféu” (uma réplica dourada de motosserra) a Kátia Abreu no lobby do hotel em que está hospedada. Mas a senadora ignorou a ambientalista, deixando que seus assessores lidassem com a mulher. O protesto teve apoio do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB).
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