Publicação: 01/02/2014 09:32 Atualização: 01/02/2014 14:13
Um grupo de manifestantesse reuniu na manhã deste sábado (1), em Águas Claras, para protestar contra a onda de violência que assola o DF. De acordo com a página do evento em um rede social, mais de 3 mil pessoas eram aguardadas no ponto de encontro, em frente à estação de metrô Concessionárias. No entanto, de acordo com informações da Polícia Militar, cerca de 800 pessoas estiveram presentes no protesto.
Pouco antes das 12h, a manifestação terminou. Ao todo, foram cerca de três horas de passeata. Unidos, o grupo pedia paz e também justiça pela morte do jovem Leornardo Almeida Monteiro, 29 anos, assassinado no bairro, na última terça-feira (28/1).
Aproximadamente às 11h15, os manifestantes chegaram à residência oficial do governador Agnelo Queiroz. Não há confirmação de que ele esteja no local. Porém, 30 policiais militares estão no local para garantir a segurança.
No local, os manifestantes gritam contra palavras de ordem. "Onde estava a polícia quando o Leonardo morreu?", dizem. Porém, outras pessoas presentes na passeata defendem a atuação policial. "A polícia também é vítima dos governantes", afirma. Um policial, emocionado, não conteve as lágrimas.
Por volta das 9h50, o grupo partiu em direção a Rua 34 Sul, que fica a poucos metros da estação de metrô. Eles passarão em frente ao prédio em que Leornado foi assassinado, na última terça-feira (28/1). De lá, eles seguiram para a residência oficial do governador Agnelo Queiroz, em Águas Claras.
Com cartazes e faixas, manifestantes pedem paz |
Os presentes começaram a ler um manifesto no qual pedem mudanças na legislação e alegam representar 12 mil mães, que perderam filhos em nome da violência. Os manifestantes exigem mudanças no Código Penal e pedem punição rigorosa para os assassinos de Leonardo Almeida Monteiro, de 29 anos -- assassinado há três dias em Águas Claras.
Manifestantes pedem ajuda aos policiais |
A mãe de Leonardo, Ana Cleide (D), pede justiça pela morte do filho |
A namorada do jovem, Rose, já está no local. Profundamente emocionada, ela participa da manifestação acompanhada por amigos e familiares. A mãe, Ana Cleide, também já está na manifestação e se uniu ao protesto. "O GDF me deve isso", afirmou Ana Cleide. Ela também cobrou uma reposta em relação à operação tartaruga da Polícia Militar.
O comandante Bulap, que acompanha a manifestação, afirmou que a operação tartaruga foi um ato isolado que não representa a corporação. "A PM se compromete inteiramente com a segurança da população", declarou.
Uma mãe, mais exaltada, cobrou medidas do governador Agnelo Queiroz. "Agnelo, pare de se esconder. Assuma seu papel", bradou. "Não se omita", gritou outra manifestante.
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Imagem do elevador do prédio de Leonardo Almeida Moreira |
Os
primeiros manifestantes estavam usando roupas brancas, em alusão à paz,
e produzem cartazes com dizeres contra a violência. Cerca de 30
policiais militares também já estão no local. O clima entre a população e
as forças de segurança, até o momento, é tranquilo.
A previsão inicial era de que o grupo fosse até a residência oficial do governador Agnelo Queiroz, em Águas Claras. No entanto, os planos mudaram ao longa da manifestação e eles se encaminharam até o parque do bairro. No entanto, a pedido da família de Leonardo, os manifestantes voltaram atrás e seguiram o plano original, em direção à residência oficial.
Com informações de Camila Costa
A previsão inicial era de que o grupo fosse até a residência oficial do governador Agnelo Queiroz, em Águas Claras. No entanto, os planos mudaram ao longa da manifestação e eles se encaminharam até o parque do bairro. No entanto, a pedido da família de Leonardo, os manifestantes voltaram atrás e seguiram o plano original, em direção à residência oficial.
Com informações de Camila Costa
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