RENATO RIELLA
Não sei se a presidente Dilma Rousseff assistiu o recente filme sobre a Dama de Ferro da Inglaterra. Margaret Thatcher era a mulher mais poderosa do mundo, eleita Primeira-Ministra pelo Partido Conservador. Havia vencido uma guerra (contra a Argentina) e fez mudanças poderosas no seu país. Mas caiu porque humilhou um integrante inexpressivo do seu partido numa reunião.
Essa forma pretensiosa de agir ficou clara no filme, servindo de lição para todos. Mas parece que Dilma, realmente, não foi ao cinema.
O exemplo mais claro de que ela não aprendeu a lição da Margaret Thatcher é a forma com que ela trata o senador Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado. Por sinal, ele é bem mais expressivo do que o integrante do Partido Conservador humilhado pela Primeira-Ministra.
Eunício tem tudo para vencer a eleição de governador no Ceará. Além de liderar as pesquisas, é muito rico, mantém grande domínio sobre o PMDB nacional, ostenta ótima forma física e é genro de Paes de Andrade, político que já teve grande influência no partido e no estado.
Dilma, além de não se dispor a apoiar a candidatura de Eunício, cometeu a indelicadeza (na verdade um ato infeliz) de enviar emissário para convencer o senador a desistir de ser governador e aceita um ministério num governo que está chegando ao fim.
Consta que Dilma tem proferido palavrões quando fala do senador Eunício, que se mantém irredutível na sua campanha e tende a ser eleito. Ele tem domínio administrativo intenso dentro do PMDB nacional. Para quem conhece sua trajetória, é fácil prever que poderá levar o partido a se afastar de Dilma Rousseff na campanha presidencial.
Dilma (e talvez o próprio vice-presidente Michel Temer) está subestimando o poder do senador Eunício Oliveira. Poderão ser surpreendidos.
Não sei se a presidente Dilma Rousseff assistiu o recente filme sobre a Dama de Ferro da Inglaterra. Margaret Thatcher era a mulher mais poderosa do mundo, eleita Primeira-Ministra pelo Partido Conservador. Havia vencido uma guerra (contra a Argentina) e fez mudanças poderosas no seu país. Mas caiu porque humilhou um integrante inexpressivo do seu partido numa reunião.
Essa forma pretensiosa de agir ficou clara no filme, servindo de lição para todos. Mas parece que Dilma, realmente, não foi ao cinema.
O exemplo mais claro de que ela não aprendeu a lição da Margaret Thatcher é a forma com que ela trata o senador Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado. Por sinal, ele é bem mais expressivo do que o integrante do Partido Conservador humilhado pela Primeira-Ministra.
Eunício tem tudo para vencer a eleição de governador no Ceará. Além de liderar as pesquisas, é muito rico, mantém grande domínio sobre o PMDB nacional, ostenta ótima forma física e é genro de Paes de Andrade, político que já teve grande influência no partido e no estado.
Dilma, além de não se dispor a apoiar a candidatura de Eunício, cometeu a indelicadeza (na verdade um ato infeliz) de enviar emissário para convencer o senador a desistir de ser governador e aceita um ministério num governo que está chegando ao fim.
Consta que Dilma tem proferido palavrões quando fala do senador Eunício, que se mantém irredutível na sua campanha e tende a ser eleito. Ele tem domínio administrativo intenso dentro do PMDB nacional. Para quem conhece sua trajetória, é fácil prever que poderá levar o partido a se afastar de Dilma Rousseff na campanha presidencial.
Dilma (e talvez o próprio vice-presidente Michel Temer) está subestimando o poder do senador Eunício Oliveira. Poderão ser surpreendidos.
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