RENATO RIELLA
Quem acredita na candidatura do famigerado José Roberto Arruda a governador do DF (ou a síndico de qualquer coisa) não acompanha direito o noticiário.
Ele está envolvido em diversos processos que devem complicar seu futuro político, mas o mais maduro é mesmo o mais antigo: o do Painel do Senado, que pode ser julgado em segunda instância a qualquer momento.
Em 2013, onze anos após o escândalo, ele foi condenado em primeira instância. O crime foi a violação do painel eletrônico do Senado, na votação secreta que levou à cassação o senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
Por esse crime, a Justiça Federal em Brasília condenou o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e mais três pessoas por improbidade administrativa.
O juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20ª Vara Federal, considerou que Arruda praticou ato de improbidade administrativa ao ordenar a quebra do sigilo da votação.
O magistrado não aceitou a justificativa apresentada por Arruda em depoimento à Justiça de que, na noite anterior à decisão sobre Estevão, não determinou à Regina Célia Borges, então diretora do Serviço de Processamento de Dados do Senado (Prodasen), que violasse o painel eletrônico.
O ex-parlamentar disse ter pedido a ela para conferir a segurança do equipamento, ressaltando que falava em nome do então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (do extinto PFL), morto em 2007.
No início de 2001, quando o escândalo eclodiu, Arruda, na época líder do governo Fernando Henrique Cardoso no Senado, mentiu aos senadores, em discurso contundente, ao negar qualquer envolvimento no acesso à lista de votação.
Pouco depois, confessou ter recebido o material. Ameaçado de cassação diante das investigações da Casa que apontavam sua participação direta no episódio, renunciou ao mandato.
Para o juiz, baseado em vários depoimentos colhidos ao longo do processo, Arruda “teve participação expressiva nas ações de articulação dos envolvidos e de acesso e conhecimento das informações sigilosas obtidas”.
Pela violação do Painel, Arruda foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de 100 salários de senador (contracheque da época da cassação de Estevão) e ainda ficou proibido de ter contratos com o poder público ou receber benefícios dele.
Quem acredita na candidatura do famigerado José Roberto Arruda a governador do DF (ou a síndico de qualquer coisa) não acompanha direito o noticiário.
Ele está envolvido em diversos processos que devem complicar seu futuro político, mas o mais maduro é mesmo o mais antigo: o do Painel do Senado, que pode ser julgado em segunda instância a qualquer momento.
Em 2013, onze anos após o escândalo, ele foi condenado em primeira instância. O crime foi a violação do painel eletrônico do Senado, na votação secreta que levou à cassação o senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
Por esse crime, a Justiça Federal em Brasília condenou o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e mais três pessoas por improbidade administrativa.
O juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20ª Vara Federal, considerou que Arruda praticou ato de improbidade administrativa ao ordenar a quebra do sigilo da votação.
O magistrado não aceitou a justificativa apresentada por Arruda em depoimento à Justiça de que, na noite anterior à decisão sobre Estevão, não determinou à Regina Célia Borges, então diretora do Serviço de Processamento de Dados do Senado (Prodasen), que violasse o painel eletrônico.
O ex-parlamentar disse ter pedido a ela para conferir a segurança do equipamento, ressaltando que falava em nome do então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (do extinto PFL), morto em 2007.
No início de 2001, quando o escândalo eclodiu, Arruda, na época líder do governo Fernando Henrique Cardoso no Senado, mentiu aos senadores, em discurso contundente, ao negar qualquer envolvimento no acesso à lista de votação.
Pouco depois, confessou ter recebido o material. Ameaçado de cassação diante das investigações da Casa que apontavam sua participação direta no episódio, renunciou ao mandato.
Para o juiz, baseado em vários depoimentos colhidos ao longo do processo, Arruda “teve participação expressiva nas ações de articulação dos envolvidos e de acesso e conhecimento das informações sigilosas obtidas”.
Pela violação do Painel, Arruda foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de 100 salários de senador (contracheque da época da cassação de Estevão) e ainda ficou proibido de ter contratos com o poder público ou receber benefícios dele.
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