A população do Distrito Federal consumiu pelo menos 1,5 toneladas de cocaína em um ano;
são cerca de oito doses diárias para cada grupo de mio habitantes;
as regiões de Asa Norte, Lago Norte e Varjão lideram o ranking do uso da droga, com 12,2 porções, quantidade 52,2% maior do que a média da capital federal;
a pesquisa é do Grupo de Automação, Quimiometria e Química Ambiental (AQQUA) da Universidade de Brasília
6 de Março de 2014 às 11:43
¶ Brasília 247 – A população do Distrito Federal consumiu pelo menos 1,5 toneladas de cocaína em um ano.
São cerca de oito doses diárias para cada grupo de mio habitantes.
Os bairros de Asa Norte, Lago Norte e Varjão lideram o ranking do uso da droga, com 12,2 porções, quantidade 52,2% maior do que a média da capital federal.
A pesquisa é do Grupo de Automação, Quimiometria e Química Ambiental (AQQUA) da Universidade de Brasília (UnB), feita em parceria com a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), com o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal e com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Foram analisadas, em 2012, amostras em oito estações de tratamento no DF, responsáveis por canalizar o esgoto de 73% da população brasiliense.
São elas: Brasília Sul, Melchior, Samambaia, Planaltina, Brasília Norte, Riacho Fundo, Gama e Paranoá.
Vale ressaltar que foi levado em consideração o número de habitantes dos municípios atendidos pelas unidades de tratamento, pois algumas cidades recebem desejos de mais de uma região administrativa.
As informações são do Correio Braziliense.
Segundo o levantamento, as cidades de Planaltina e Riacho Fundo ficaram empatadas, na última posição, com 4,4 doses, uma média 45% menor do que a do DF, que é de oito por dia.
A região que abrange Lago Sul, Asa Sul, Sudoeste, Cruzeiro, entre outras, figura na quinta posição no ranking do consumo.
Na mesma colocação estão Itapoã e Paranoá.
A pesquisa mostrou, ainda, que nos finais de semana o consumo de cocaína dobra.
"Isso surpreendeu. Esperávamos um aumento, mas não tão grande", explica Gustavo Brandão Souza, estudante de mestrado do Instituto de Química da UnB, um dos responsáveis pela pesquisa.
O estudo detalha que o uso aumenta a partir de quinta-feira, com pico no sábado.
Acredita-se que isso acontece porque grande parte do consumo do entorpecente é feito durante festas e outras atividades de recreação. As pesquisas com o pó branco são realizadas desde 2010", afirmou.
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