sexta-feira, 7 de março de 2014

Cão avisa família sobre afogamento de criança no DF e menino é salvo


18/11/2013 13h45 -


Menino de 4 anos havia jogado bola na água para cães e escorregou.


Cadela pulou na piscina, pegou bola e correu para perto de adultos.

Do G1 DF


Uma cadela da raça labrador avisou uma família que uma criança de 4 anos estava se afogando na piscina de uma casa no Distrito Federal e o menino foi salvo. O acidente aconteceu na última sexta-feira (15), em um condomínio de Sobradinho.

O menino Samuel, de 4 anos, que não sabe nadar, arremessou uma bolinha na piscina para os cachorros da casa pegarem, sentou na borda, escorregou e afundou.  “A água foi na minha boca, engoli, foi no meu pulmão”, conta o garoto.

A casa tem seis cachorros: dois labradores, dois da raça golden, um yorkshire e um vira-lata. Foi a labradora Brisa, de 3 anos, quem avisou a família. Ela pulou na piscina, pegou a bola e correu para a cozinha, onde estavam os adultos.

Quando ela chegou molhada, pensei: ‘pode ser que o Samuel possa ter pulado na piscina também’. Gritei por ele pela casa, gritei aqui fora. 

"Quando olhei de longe, o chinelinho estava boiando. Quando eu cheguei na beirada da piscina, ele estava no canto no fundo, virado pra baixo”, conta a jornalista Janaína Aguiar Mangeroti, mãe do menino.


Não se sabe quantos minutos o menino ficou debaixo d'água, desacordado. Assim que ele foi retirado da piscina, parentes fizeram massagem cardíaca e respiração boca a boca, enquanto ligavam para o Samu.

Com as orientações por telefone, a criança voltou a respirar. “Ela [atendente do Samu] estava me orientando, com um pouco que a gente sabe,  trouxemos ele à vida de novo. Hoje dá pra sorrir, mas a gente estava baqueado. Hoje a gente vê ele correndo e brincando, um  milagre mesmo”, fala o pai, Carlos Alberto Mangeroti.

O acidente foi na sexta-feira (15). Samuel ficou internado um dia no hospital. Depois do susto, as brincadeiras estão autorizadas, mas ninguém se desgruda dele.

De acordo com o Samu, a ligação rápida da família ajudou no salvamento. O socorro por moto chegou em quatro minutos e meio e a ambulância, em nove. “Por mais rápido que o serviço de emergência chegue, aqueles momentos, aqueles segundos iniciais, são definitivos na sobrevida da criança”, afirma o coordenador do Samu, Rodrigo Caselli.

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