18/11/2013 13h45
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Menino de 4 anos havia jogado bola na água para cães e escorregou.
Cadela pulou na piscina, pegou bola e correu para perto de adultos.
Uma cadela da raça labrador avisou uma família que uma criança de 4 anos estava se afogando na piscina de uma casa no Distrito Federal e o menino foi salvo. O acidente aconteceu na última sexta-feira (15), em um condomínio de Sobradinho.
O menino Samuel, de 4 anos, que não sabe nadar, arremessou uma bolinha
na piscina para os cachorros da casa pegarem, sentou na borda,
escorregou e afundou. “A água foi na minha boca, engoli, foi no meu
pulmão”, conta o garoto.
A casa tem seis cachorros: dois labradores, dois da raça golden, um
yorkshire e um vira-lata. Foi a labradora Brisa, de 3 anos, quem avisou a
família. Ela pulou na piscina, pegou a bola e correu para a cozinha,
onde estavam os adultos.
“Quando ela chegou molhada, pensei: ‘pode ser que o Samuel possa ter
pulado na piscina também’. Gritei por ele pela casa, gritei aqui fora.
"Quando olhei de longe, o chinelinho estava boiando. Quando eu cheguei na
beirada da piscina, ele estava no canto no fundo, virado pra baixo”,
conta a jornalista Janaína Aguiar Mangeroti, mãe do menino.
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Não se sabe quantos minutos o menino ficou debaixo d'água, desacordado.
Assim que ele foi retirado da piscina, parentes fizeram massagem
cardíaca e respiração boca a boca, enquanto ligavam para o Samu.
Com as orientações por telefone, a criança voltou a respirar. “Ela
[atendente do Samu] estava me orientando, com um pouco que a gente
sabe, trouxemos ele à vida de novo. Hoje dá pra sorrir, mas a gente
estava baqueado. Hoje a gente vê ele correndo e brincando, um milagre
mesmo”, fala o pai, Carlos Alberto Mangeroti.
O acidente foi na sexta-feira (15). Samuel ficou internado um dia no
hospital. Depois do susto, as brincadeiras estão autorizadas, mas
ninguém se desgruda dele.
De acordo com o Samu, a ligação rápida da família ajudou no salvamento.
O socorro por moto chegou em quatro minutos e meio e a ambulância, em
nove. “Por mais rápido que o serviço de emergência chegue, aqueles
momentos, aqueles segundos iniciais, são definitivos na sobrevida da
criança”, afirma o coordenador do Samu, Rodrigo Caselli.
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