Carlos Chagas
Publicado: 17 de março de 2014 às 8:04
Diário do Poder
Diante da movimentação das aves de variadas
espécies para comparecer à festa de arromba que aconteceria no céu, o
sapo fez a ultima tentativa.
Propôs ao urubu ir escondido na sua viola, prometendo que desceria no mesmo veículo assim que o amigo quisesse retornar.
O deslumbramento diante de tantas comemorações, as músicas, a comida e a bebida levaram o batráquio a esquecer do compromisso. Quando deu por si, o urubu já tinha descido, restando-lhe pular lá de cima, esborrachando-se todo aqui embaixo.
Hoje tem festa no céu. A presidente Dilma abre os salões do palácio do Planalto para a posse de mais seis ministros, com todo o respeito, seis sapos entusiasmados com a possibilidade de confraternizar com tantos outros convidados numa celebração para ninguém botar defeito.
O risco é de que, sem saber voar, os novos ministros se deixem embriagar pelas comemorações e não lembrem haver chegado lá por uma especial deferência do urubu e sua viola.
Não apenas eles, mas os 39 ministros, com as exceções de sempre, são bicões de festa para a qual não deveriam ter sido convidados, faltando-lhes condições e competência para integrar o governo.
Carecem de representatividade, de apoio político e até de ser conhecidos pelos convivas. Quando perceberem que a festa acabou, logo que realizadas as eleições de outubro, só terão como lançar-se das alturas, sem asas.
Uma vez reeleita, a presidente Dilma reformará todo o ministério, sacudindo a chantagem dos partidos que lhe estão impondo sapos em troca de tempo na televisão para o horário de propaganda eleitoral gratuita.
Ninguém duvida de que a atual equipe é provisória. Tampão. Meia sola. Serve apenas para os sapos, perdão, para os ministros, imaginarem-se convidados para a festa dos outros.
Chegarão abrigados na viola dos partidos que, pelo fato de haver-lhes dado carona, nenhum compromisso possuem para trazê-los de volta, indiferentes à queda inexorável.
Talvez um ou dois sejam conservados no segundo mandato, mas depois de conquistada a vitória, tornar-se-ão descartáveis. Candidatos apenas à queda.
Vai um desafio para o leitor: sem consultar os jornais de hoje, dar o nome dos seis sapos, perdão, dos seis ministros e dos respectivos ministérios que assumirão.
Tarefa muito mais impossível, então, será citar os 39. Jamais equipe tão desimportante serviu a um governo tão descuidado com sua própria performance, talvez porque ministros se tornem cada dia mais supérfluos e desnecessários. Quem decide e quem manda mesmo é ela.
Propôs ao urubu ir escondido na sua viola, prometendo que desceria no mesmo veículo assim que o amigo quisesse retornar.
O deslumbramento diante de tantas comemorações, as músicas, a comida e a bebida levaram o batráquio a esquecer do compromisso. Quando deu por si, o urubu já tinha descido, restando-lhe pular lá de cima, esborrachando-se todo aqui embaixo.
Hoje tem festa no céu. A presidente Dilma abre os salões do palácio do Planalto para a posse de mais seis ministros, com todo o respeito, seis sapos entusiasmados com a possibilidade de confraternizar com tantos outros convidados numa celebração para ninguém botar defeito.
O risco é de que, sem saber voar, os novos ministros se deixem embriagar pelas comemorações e não lembrem haver chegado lá por uma especial deferência do urubu e sua viola.
Não apenas eles, mas os 39 ministros, com as exceções de sempre, são bicões de festa para a qual não deveriam ter sido convidados, faltando-lhes condições e competência para integrar o governo.
Carecem de representatividade, de apoio político e até de ser conhecidos pelos convivas. Quando perceberem que a festa acabou, logo que realizadas as eleições de outubro, só terão como lançar-se das alturas, sem asas.
Uma vez reeleita, a presidente Dilma reformará todo o ministério, sacudindo a chantagem dos partidos que lhe estão impondo sapos em troca de tempo na televisão para o horário de propaganda eleitoral gratuita.
Ninguém duvida de que a atual equipe é provisória. Tampão. Meia sola. Serve apenas para os sapos, perdão, para os ministros, imaginarem-se convidados para a festa dos outros.
Chegarão abrigados na viola dos partidos que, pelo fato de haver-lhes dado carona, nenhum compromisso possuem para trazê-los de volta, indiferentes à queda inexorável.
Talvez um ou dois sejam conservados no segundo mandato, mas depois de conquistada a vitória, tornar-se-ão descartáveis. Candidatos apenas à queda.
Vai um desafio para o leitor: sem consultar os jornais de hoje, dar o nome dos seis sapos, perdão, dos seis ministros e dos respectivos ministérios que assumirão.
Tarefa muito mais impossível, então, será citar os 39. Jamais equipe tão desimportante serviu a um governo tão descuidado com sua própria performance, talvez porque ministros se tornem cada dia mais supérfluos e desnecessários. Quem decide e quem manda mesmo é ela.
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