Eduardo critica acordos indecentes do governo Dilma com aliados
Publicado: 15 de março de 2014 às 19:20 - Diário do Poder
As
críticas ao loteamento de cargos pelo governo federal e à condução da
crise energética pelo governo deram a tônica dos discursos na abertura
do seminário do PSB, Rede Sustentabilidade e PSB, ontem no Rio. O
deputado Miro Teixeira (PROS), partido da base aliada da presidente
Dilma Rousseff, chegou a dizer que o governo “cede à chantagem” e “faz
acordos pornográficos”.
Miro tem o apoio de Eduardo Campos e da executiva nacional do PSB
para se candidatar ao governo do Rio e teve posição de destaque como
“convidado” do seminário. Chegou a ser saudado pela ex-senadora Marina
Silva como companheiro que “caminhou ombro a ombro” para a construção da
Rede. O deputado federal Alfredo Sirkis, que se lançou candidato à
sucessão de Sérgio Cabral (PMDB) em fevereiro, estava no encontro e
evitou polemizar. “Estou aqui para discutir programa de governo”,
afirmou.
O governador Eduardo Campos, pré-candidato à presidência pelo PSB, também se esquivou ao ser perguntado sobre o assunto. “O Rio tem uma situação muito própria pelo que tem ocorrido no Rio de Janeiro. Temos nomes que são da Rede e que estão no PSB e nomes que são da Rede e fizeram opção pelo PROS, partido que está na base e que, me parece, não definiu ainda que estará na campanha da presidenta Dilma”.
Campos disse ainda que nas pesquisas de sondagem, a maioria dos eleitores responde que votaria em branco, nulo ou que não sabe.
“Temos de responder a isso com debate”.
Campos foi recebido pelos delegados do seminário com palavras de ordem. “Um passo à frente/Eduardo presidente”, gritavam os participantes do encontro. Em seu discurso, ele manteve a estratégia de elogiar feitos do governo Lula e insistir que não houve avanços. O governador de Pernambuco também disse que quer debater com Dilma temas como o setor energético e segurança pública.
“Será que é só (discutir) a próxima eleição, quem vai ser o marqueteiro, quanto tempo de televisão tem, qual é o lixinho que bota para debaixo do tapete – e o tapete está dessa altura. As pessoas estão vendo tudo. Temos que ficar muito calmos para fazer o debate de conteúdo. Incomoda a qualidade do debate que estamos propondo, que não nega as conquistas.
É um debate corajoso, de quem não aceita cabresto. E desse incômodo nós não vamos poder poupar a sua excelência, a presidente da República”, discursou Campos.
Loteamento. Além do deputado Miro Teixeira, Marina Silva também usou o termo chantagem para se referir às negociações entra a base aliada e o governo.
“Não vamos fazer em hipótese nenhuma fazer a política do quanto pior, melhor. Não queremos com nosso ato favorecer aqueles que usam de chantagem para mais um cargo, mais um ministério, mais um conselho. Vamos apoiar propostas justas e corretas. Queremos governabilidade programática, não pragmática.” AE
O governador Eduardo Campos, pré-candidato à presidência pelo PSB, também se esquivou ao ser perguntado sobre o assunto. “O Rio tem uma situação muito própria pelo que tem ocorrido no Rio de Janeiro. Temos nomes que são da Rede e que estão no PSB e nomes que são da Rede e fizeram opção pelo PROS, partido que está na base e que, me parece, não definiu ainda que estará na campanha da presidenta Dilma”.
Campos disse ainda que nas pesquisas de sondagem, a maioria dos eleitores responde que votaria em branco, nulo ou que não sabe.
“Temos de responder a isso com debate”.
Campos foi recebido pelos delegados do seminário com palavras de ordem. “Um passo à frente/Eduardo presidente”, gritavam os participantes do encontro. Em seu discurso, ele manteve a estratégia de elogiar feitos do governo Lula e insistir que não houve avanços. O governador de Pernambuco também disse que quer debater com Dilma temas como o setor energético e segurança pública.
“Será que é só (discutir) a próxima eleição, quem vai ser o marqueteiro, quanto tempo de televisão tem, qual é o lixinho que bota para debaixo do tapete – e o tapete está dessa altura. As pessoas estão vendo tudo. Temos que ficar muito calmos para fazer o debate de conteúdo. Incomoda a qualidade do debate que estamos propondo, que não nega as conquistas.
É um debate corajoso, de quem não aceita cabresto. E desse incômodo nós não vamos poder poupar a sua excelência, a presidente da República”, discursou Campos.
Loteamento. Além do deputado Miro Teixeira, Marina Silva também usou o termo chantagem para se referir às negociações entra a base aliada e o governo.
“Não vamos fazer em hipótese nenhuma fazer a política do quanto pior, melhor. Não queremos com nosso ato favorecer aqueles que usam de chantagem para mais um cargo, mais um ministério, mais um conselho. Vamos apoiar propostas justas e corretas. Queremos governabilidade programática, não pragmática.” AE
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