O embaixador brasileiro em Israel, Henrique Sardinha Pinto, recebeu
nesta quinta-feira, 28, a determinação da Presidência da República de
voltar para Tel-Aviv. O diplomata deve viajar até o final desta semana,
em uma resposta do governo brasileiro à trégua formal acertada entre
Israel e o Hamas, encerrando os ataques à Faixa de Gaza.
Sardinha
estava no Brasil desde o final de julho, quando o Itamaraty o chamou
para consultas. Essa foi uma forma de o País mostrar insatisfação com o
que classificou de ataques desproporcionais das forças israelenses ao
território palestino. A retirada do embaixador causou uma crise
diplomática entre os dois governos, quando o porta-voz israelense, Yigal
Palmor, classificou o Brasil de "anão diplomático".
Há 20 dias, o recém-eleito presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou para a presidente Dilma Rousseff para pedir desculpas em nome de seu governo.
Sua atitude não foi unânime dentro de seu governo, mas foi bem-vista pelo Brasil, que já havia decidido enterrar o assunto. Ainda assim, o embaixador brasileiro continuou em Brasília. A condição para seu retorno, independentemente da crise diplomática, era a obtenção de uma trégua duradoura entre Israel e Palestina.
Hoje o Ministério das Relações Exteriores brasileiro emitiu uma nota sobre o cessar-fogo. O texto diz que o Brasil "acolhe com satisfação o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Palestina com base no esforço de mediação do Egito".
"O governo brasileiro confia em que o cessar-fogo contribua para a estabilização da região e permita encontrar um encaminhamento definitivo para o conflito entre Israel e Palestina, com base na solução de dois Estados, vivendo lado a lado, em paz e segurança", cita a nota. O texto encerra informando que, concluídas as consultas para as quais foi convocado, o Embaixador do Brasil em Israel, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, retornará a Tel Aviv.
Há 20 dias, o recém-eleito presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou para a presidente Dilma Rousseff para pedir desculpas em nome de seu governo.
Sua atitude não foi unânime dentro de seu governo, mas foi bem-vista pelo Brasil, que já havia decidido enterrar o assunto. Ainda assim, o embaixador brasileiro continuou em Brasília. A condição para seu retorno, independentemente da crise diplomática, era a obtenção de uma trégua duradoura entre Israel e Palestina.
Hoje o Ministério das Relações Exteriores brasileiro emitiu uma nota sobre o cessar-fogo. O texto diz que o Brasil "acolhe com satisfação o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Palestina com base no esforço de mediação do Egito".
"O governo brasileiro confia em que o cessar-fogo contribua para a estabilização da região e permita encontrar um encaminhamento definitivo para o conflito entre Israel e Palestina, com base na solução de dois Estados, vivendo lado a lado, em paz e segurança", cita a nota. O texto encerra informando que, concluídas as consultas para as quais foi convocado, o Embaixador do Brasil em Israel, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, retornará a Tel Aviv.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasilia
Nenhum comentário:
Postar um comentário