Dilma cada vez mais cercada pela corrupção na Petrobras. Na foto, José Sérgio Gabrielli, que já tem os seus bens bloqueados pelo TCU recebe um carinhoso autógrafo de Dilma, que é observada por Graça Foster, que está sendo defendida com unhas e dentes pela presidente depois de cometer burla transferindo seus bens para os filhos. Atrás de Dilma, o diretor preso da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso por corrupção bilionária na Petrobras e que, agora, ameaça Dilma com delação premiada. Dilma era a última palavra na compra fraudulenta de Pasadena, pois era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Ufa!
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou fazer na tarde desta sexta-feira (22) uma delação premiada com procuradores que atuam na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, para deixar a prisão. A decisão sobre a delação ocorreu no mesmo dia em que a Justiça autorizou operações de busca e apreensão em 13 empresas no Rio de Janeiro que pertencem a uma filha, um genro e um amigo de Costa.
Delação premiada ou colaboração com a Justiça é um recurso no qual um réu fornece informações para a Justiça em troca de uma pena menor. No caso de Costa, sua família quer que ele deixe a prisão o mais rapidamente possível. Uma nova advogada, especializada em delação premiada, foi enviada pela família a Curitiba para discutir os termos da delação. Beatriz Catapreta, a defensora escolhida pelos familiares, já cuidou da colaboração dos doleiros Raul Srour e Richard Andrew de Mol van Otterloo.
O advogado que defendia Costa, Nelio Machado, deixou o caso por discordar da estratégia da família. "A defesa do Paulo Roberto é absolutamente viável. Estão trocando uma defesa certa por uma aventura", disse Machado à Folha.
O ex-diretor da Petrobras foi preso pela segunda vez no dia 11 de junho, após as autoridades da Suíça informarem a Justiça brasileira que ele tinha contas com US$ 23 milhões naquele país. Ele havia sido preso inicialmente em 20 de março sob acusação de ocultar provas, mas foi liberado 59 dias depois por decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
Costa foi diretor da Petrobras entre 2004 e 2012, período em que a estatal começou uma de suas maiores obras, a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que já consumiu US$ 18,5 bilhões (R$ 42,2 bilhões). Ele é réu em uma dos processos sob acusação de ter superfaturado contratos da refinaria e o valor a mais pago teria retornado a ele como suborno.
O doleiro Alberto Youssef, preso junto com Costa, é acusado de cuidar da lavagem do dinheiro recebido como suborno. A Folharevelou no dia 10 de agosto que Youssef também queria colaborar com a Justiça por não ver saída jurídica possível para o seu caso. Ele é réu em 12 processos e pode ser condenado a mais de cem anos de prisão. No caso de Youssef, porém, havia resistência dos procuradores porque eles não confiam no doleiro. (Folha de São Paulo)
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