Instituto divulgou dados de análise por satélite nesta sexta (22).
Números se referem apenas à mata que não foi totalmente destruída.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta sexta-feira (22) dados do sistema Degrad, que analisa imagens de satélite da região amazônica para avaliar a área de floresta degradada. Por degradada entende-se a floresta que não foi totalmente destruída (corte raso).
O levantamento do Inpe traz dados referentes aos anos de 2011, 2012 e 2013 e aponta, respectivamente, áreas de 24.650 km², 8.634 km² e 5.434 km² de mata degradada em diferentes estágios. Somados, os três anos totalizam 38.718 km², que é uma área um pouco menor que a do estado do Rio de Janeiro, que tem 43,7 mil km². Nos três anos, o estado com maiores índices de degradação foi Mato Grosso.
O Degrad existe desde 2007 e o ano passado foi o que teve menor índice na série histórica. A diminuição está em linha com a redução do desmatamento que vem se verificando na região, segundo o Inpe. Assim como no Prodes, sistema que faz a avaliação anual do desmatamento por corte rasona Amazônia Legal, a área mínima mapeada pelo Degrad é de 62.500 metros quadrados.
Degrad, Prodes e Deter são os três sistemas para monitoramento e acompanhamento do estado da floresta operados pelo Inpe.
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