A Justiça do Rio determinou na última sexta-feira o bloqueio dos
bens e a quebra dos sigilos bancário e fiscal do deputado federal
Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), de sua ex-mulher Vanessa Felippe, da ONG Casa
Espírita Tesloo e do major reformado da Polícia Militar Sérgio Pereira de Magalhães Junior, ex-presidente da entidade.
O
pedido foi apresentado na própria sexta pela promotora Gláucia Santana,
da 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania e atendido,
por meio de liminar (decisão provisória) pela juíza Alessandra Cristina
Tufvesson Peixoto, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Rio. Por decisão judicial, essa ação tramita em segredo de justiça, então não é possível ter acesso aos detalhes da decisão liminar.
A partir de conversas gravadas e divulgadas por Vanessa, nas quais o deputado admite receber propina, a promotora investiga se houve desvio de dinheiro nos contratos firmados entre a ONG Tesloo e a Secretaria Municipal de Assistência Social. Quando alguns desses contratos foram firmados, em 2011, Bethlem era o secretário da pasta. Os contratos assinados durante a gestão dele somam R$ 17 milhões - ao todo, a prefeitura repassou à ONG cerca de R$ 80 milhões, calcula o Ministério Público. A entidade cuidava do cadastro de famílias de baixa renda e da assistência a usuários de crack.
O Ministério Público investiga ainda se a pensão paga por Bethlem a Vanessa após a separação do casal foi paga com propina da ONG. Por isso os bens de Vanessa também foram bloqueados. A reportagem não conseguiu localizar, na noite desta segunda-feira, o deputado Bethlem e os demais investigados pelo Ministério Público.
A partir de conversas gravadas e divulgadas por Vanessa, nas quais o deputado admite receber propina, a promotora investiga se houve desvio de dinheiro nos contratos firmados entre a ONG Tesloo e a Secretaria Municipal de Assistência Social. Quando alguns desses contratos foram firmados, em 2011, Bethlem era o secretário da pasta. Os contratos assinados durante a gestão dele somam R$ 17 milhões - ao todo, a prefeitura repassou à ONG cerca de R$ 80 milhões, calcula o Ministério Público. A entidade cuidava do cadastro de famílias de baixa renda e da assistência a usuários de crack.
O Ministério Público investiga ainda se a pensão paga por Bethlem a Vanessa após a separação do casal foi paga com propina da ONG. Por isso os bens de Vanessa também foram bloqueados. A reportagem não conseguiu localizar, na noite desta segunda-feira, o deputado Bethlem e os demais investigados pelo Ministério Público.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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