Se apenas os eleitores de São Paulo pudessem votar para presidente, Marina Silva (PSB) estaria a um passo de vencer no primeiro tuno.
Entre os paulistas (22% do eleitorado), ela tem 42% das intenções de
voto. Próximo da soma de seus rivais, 45%, esse total é quase o dobro
dos 23% obtidos pela presidente Dilma Rousseff no Estado.
Os dados são da última rodada da pesquisa Datafolha para governador em seis Estados e no Distrito Federal.
O instituto aproveitou a "carona" dos levantamentos regionais para investigar as intenções de voto para presidente em cada local.
Também há informações de Minas, Rio, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará. Juntas, essas localidades abrigam 58% do eleitorado.
No conjunto, os resultados são heterogêneos. Peculiaridades de cada local ajudam a explicar as diferenças.
Marina também lidera o primeiro turno de forma isolada em Pernambuco e no Distrito Federal (confira nos gráficos do quadro abaixo).
A comoção pela morte do ex-governador Eduardo Campos, candidato original do PSB à Presidência, certamente impulsionam a ex-ministra do Meio Ambiente entre os pernambucanos.
Como Dilma não vai mal por lá (bem avaliada em todo o Nordeste, a petista tem 37% entre os pernambucanos, dois pontos acima de sua média), o tucano Aécio Neves acabou esmagado: tem 2% das intenções de voto locais.
No caso do Distrito Federal, o enredo passa por outros caminhos. Com um eleitorado mais rico e escolarizado que a média, o que destoa é a alta taxa de rejeição a Dilma, 44%. Trata-se de um padrão mais parecido com o de São Paulo, onde 45% dizem que não votam na petista de jeito nenhum.
REELEIÇÃO
Os celeiros de Dilma são, pela ordem de vantagem, Ceará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, a base de Aécio.
No Ceará, Dilma tem 57%, o dobro da soma de seus adversários. É um Estado muitas vezes apresentado como rival regional de Pernambuco –menos influenciável pela comoção gerada pela morte de Campos, portanto.
Além disso, o Ceará é palco de uma disputa pelo governo local entre dois apoiadores de Dilma: Eunício Oliveira (PMDB) e Camilo (PT), este com a ajuda do governador dilmista Cid Gomes (Pros).
O bom desempenho de Dilma no Rio Grande do Sul repete o padrão de 2010, quando ela terminou o primeiro turno na frente do então rival José Serra (no segundo turno, ela perdeu para o tucano por estreita margem).
Dilma tem forte ligação com o Estado. Foi em Porto Alegre, seu domicílio eleitoral, que ela recomeçou sua carreira política após a ditadura. Com 38%, tem um desempenho melhor que o do próprio governador petista Tarso Genro, que está em segundo lugar na disputa pela reeleição, com 31%.
Em Minas, Aécio esperava vencer por larga margem. Mas a entrada de Marina na disputa o jogou para a terceira colocação. Como Marina não abalou o desempenho local de Dilma, a petista restou isolada na liderança.
Das sete pesquisas regionais, a que apresenta maior equilíbrio é a do Rio. Marina tem 37%, em situação de empate técnico com os 31% de Dilma (a margem de erro, nesse caso, é de três pontos).
No cômputo nacional, Dilma e Marina também estão empatadas: 35% a 34%. Até nisso, portanto, o Rio confirma sua fama de síntese do Brasil.
Os dados são da última rodada da pesquisa Datafolha para governador em seis Estados e no Distrito Federal.
O instituto aproveitou a "carona" dos levantamentos regionais para investigar as intenções de voto para presidente em cada local.
Também há informações de Minas, Rio, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará. Juntas, essas localidades abrigam 58% do eleitorado.
No conjunto, os resultados são heterogêneos. Peculiaridades de cada local ajudam a explicar as diferenças.
Marina também lidera o primeiro turno de forma isolada em Pernambuco e no Distrito Federal (confira nos gráficos do quadro abaixo).
A comoção pela morte do ex-governador Eduardo Campos, candidato original do PSB à Presidência, certamente impulsionam a ex-ministra do Meio Ambiente entre os pernambucanos.
Como Dilma não vai mal por lá (bem avaliada em todo o Nordeste, a petista tem 37% entre os pernambucanos, dois pontos acima de sua média), o tucano Aécio Neves acabou esmagado: tem 2% das intenções de voto locais.
No caso do Distrito Federal, o enredo passa por outros caminhos. Com um eleitorado mais rico e escolarizado que a média, o que destoa é a alta taxa de rejeição a Dilma, 44%. Trata-se de um padrão mais parecido com o de São Paulo, onde 45% dizem que não votam na petista de jeito nenhum.
REELEIÇÃO
Os celeiros de Dilma são, pela ordem de vantagem, Ceará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, a base de Aécio.
No Ceará, Dilma tem 57%, o dobro da soma de seus adversários. É um Estado muitas vezes apresentado como rival regional de Pernambuco –menos influenciável pela comoção gerada pela morte de Campos, portanto.
Além disso, o Ceará é palco de uma disputa pelo governo local entre dois apoiadores de Dilma: Eunício Oliveira (PMDB) e Camilo (PT), este com a ajuda do governador dilmista Cid Gomes (Pros).
O bom desempenho de Dilma no Rio Grande do Sul repete o padrão de 2010, quando ela terminou o primeiro turno na frente do então rival José Serra (no segundo turno, ela perdeu para o tucano por estreita margem).
Dilma tem forte ligação com o Estado. Foi em Porto Alegre, seu domicílio eleitoral, que ela recomeçou sua carreira política após a ditadura. Com 38%, tem um desempenho melhor que o do próprio governador petista Tarso Genro, que está em segundo lugar na disputa pela reeleição, com 31%.
Em Minas, Aécio esperava vencer por larga margem. Mas a entrada de Marina na disputa o jogou para a terceira colocação. Como Marina não abalou o desempenho local de Dilma, a petista restou isolada na liderança.
Das sete pesquisas regionais, a que apresenta maior equilíbrio é a do Rio. Marina tem 37%, em situação de empate técnico com os 31% de Dilma (a margem de erro, nesse caso, é de três pontos).
No cômputo nacional, Dilma e Marina também estão empatadas: 35% a 34%. Até nisso, portanto, o Rio confirma sua fama de síntese do Brasil.
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