sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Dados oficiais do MEC Fracasso: qualidade do ensino brasileiro piora em 16 estados


Ideb indica que melhor ensino brasileiro é em Goiás, mas nota é baixa
Publicado: 5 de setembro de 2014 às 16:06 - Atualizado às 16:10

Estudantes t?nova chance de aprender
São Paulo - O nível do ensino médio, considerado um dos principais gargalos do País, recuou em São Paulo e outras 15 redes estaduais, de acordo com os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2013 obtidos pela reportagem. Os dados completos ainda serão divulgados na tarde desta sexta-feira, 05, pelo Ministério da Educação.


O indicador, divulgado a cada dois anos, mede a qualidade da educação básica no Brasil com dados de aprovação e resultados em provas de português e matemática. A nota vai em uma escala de zero a dez e 6 é o nível considerado de países desenvolvidos, segundo o governo federal.


Goiás foi a rede com maior nota: 3.8 pontos, com melhora de 0,2 pontos em relação à edição anterior. São Paulo aparece em segundo lugar, com 3,7 pontos, mas houve piora em relação a 2011 – quando a nota foi de 3,9. Além da rede paulista, pioraram Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Ceará, Roraima, Tocantins, Amazonas, Amapá, Maranhão, Sergipe, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso.


Entre os que melhoraram, além de Goiás, estão Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Espírito Santo, Distrito Federal, Piauí e Paraíba. Dois Estados ficaram estagnados – Acre e Alagoas (3,3 e 2,6 pontos, respectivamente).



Para a consultora e mestre em educação pela PUC-RJ, Ilona Becskeházy, apesar de São Paulo ter caído 0,2 pontos no ensino médio, trata-se da melhor rede estadual em seu conjunto. “Tem a melhor matrícula líquida (93,7 em 2012) no ensino fundamental e no ensino médio é a mais alta do Brasil (69.6). 


A rede coloca todos para dentro”. Segundo a especialista, isto se deveu à política de correção de fluxo que ocorre desde 1996 e resulta em menor distorção idade-série em todas as séries. “Melhor do que quem tem média maior e não fez nada disso”. (Agência Estado)

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