Lula foi acionado para tentar evitar que Henrique Meirelles,
ex-presidente do Banco Central em seu governo, declare voto em Marina
Silva para presidente.
CHAMA O MEIRELLES
Uma manifestação de Meirelles selará de vez o apoio do mercado financeiro à adversária, na visão da equipe de Dilma Rousseff. Marina abraçou a tese mais cara ao setor -a independência do Banco Central- e tem apoio de parte da família Setubal, do Itaú Unibanco.
PARA TODOS
Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, afirmou à coluna que a instituição não tem candidato e colaborará financeiramente "com as campanhas, de Marina, Dilma e Aécio [Neves], de forma igualitária". O mesmo fará no segundo turno.
O MESMO
Anteontem, Setubal deixou convidados da festa dos 90 anos do banco perplexos ao falar que um novo ciclo se inicia no país e que ele vê a eleição de Marina com "naturalidade". A fala foi encarada como declaração de voto. Ele nega e diz que fez apenas uma "constatação", a de que ela pode vencer Dilma.
CONHEÇO BEM
"Na época da primeira eleição do Lula, em 2002, muitos achavam que o mundo ia acabar. Fiz o mesmo, falei coisas parecidas sobre ele, mas não declarei apoio", afirma. Pedro Moreira Salles, sócio de Setubal, afirmou à coluna: "Ele não falou o que estão entendendo [que apoia a campanha de Marina Silva]. Conheço bem o Roberto, não é nada disso".
EU TAMBÉM
"Isso [a fala de Setubal] dá uma tranquilizada no mercado", dizia o banqueiro Fernão Bracher, ex-presidente do Itaú BBA, também recordando que "o Roberto fez coisa parecida com o Lula". Bracher diz que vota no tucano Aécio Neves.
TÁ PÉSSIMO
Já no Palácio do Planalto a declaração de Setubal caiu mal. De acordo com ministro da equipe de Dilma Rousseff, o banqueiro fez "pior" do que declarar voto: tratou Marina Silva como já eleita.
OS ANOS 90
Os sócios Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, receberam convidados para celebrar os 90 anos do banco, com concerto na Sala São Paulo, anteontem. A comemoração reuniu empresários como Marcelo Odebrecht, presidente da Organização Odebrecht, João Roberto Marinho, do Grupo Globo, e Daniel Feffer, do Grupo Suzano. Chieko Aoki, da rede de hotéis Blue Tree, e Luiza Helena Trajano, da rede Magazine Luiza, também participaram da festa, assim como Rubens Ometto, do grupo Cosan, e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). O empresário Sergio Habib, presidente da Jac Motors no Brasil, foi com a mulher, Sandra.
SEGREDO
Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira Odebrecht, diz que vota "pelo Brasil", sem revelar o nome que cravará na urna.
SOU DILMA
Artistas e intelectuais que votam em Dilma organizam encontro no Teatro Casa Grande, no Rio, no próximo dia 15. Tentam repetir evento de apoio de 2010, realizado no mesmo lugar. Entre os convidados estão o teólogo Leonardo Boff, a filósofa Marilena Chaui, a economista Maria da Conceição Tavares e o ator José de Abreu.
SOU MARINA
Já a campanha de Marina Silva deve gravar os apoios de artistas à candidata.
LÁ E CÁ
A peça "Tempos de Marilyn", de Sérgio Roveri, ganhará versão italiana, encenada pela atriz Giusi Merli, de "A Grande Beleza". A tradução do espetáculo, em cartaz em SP, foi feita pela cantora e especialista em voz italiana Francesca Della Monica. "As duas transformaram a peça em monólogo. A Giusi se animou muito depois de ler o texto", conta o autor.
EM SEGREDO
José Luiz Villamarim, diretor de "O Rebu", apela para várias estratégias para manter em segredo o assassino de Bruno (Daniel de Oliveira). Além de ter na manga 14 finais possíveis, mantém o set de gravações restrito, assim como o uso de celulares.
CURTO-CIRCUITO
O presidente do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, fala sobre sucessão em empresas, nesta sexta (5), em Nova York, para 150 representantes das maiores famílias de empresários do mundo.
Giada Ruspoli faz a entrega do 1º Prêmio de Estudos Musicológicos Euro-Latino-Americanos, nesta sexta (5), na Biblioteca Mário de Andrade.
O psiquiatra Arthur Guerra abre nesta sexta (5), em Campinas, o Café Filosófico CPFL. Transmissão pelo site, às 19h.
CHAMA O MEIRELLES
Uma manifestação de Meirelles selará de vez o apoio do mercado financeiro à adversária, na visão da equipe de Dilma Rousseff. Marina abraçou a tese mais cara ao setor -a independência do Banco Central- e tem apoio de parte da família Setubal, do Itaú Unibanco.
PARA TODOS
Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, afirmou à coluna que a instituição não tem candidato e colaborará financeiramente "com as campanhas, de Marina, Dilma e Aécio [Neves], de forma igualitária". O mesmo fará no segundo turno.
O MESMO
Anteontem, Setubal deixou convidados da festa dos 90 anos do banco perplexos ao falar que um novo ciclo se inicia no país e que ele vê a eleição de Marina com "naturalidade". A fala foi encarada como declaração de voto. Ele nega e diz que fez apenas uma "constatação", a de que ela pode vencer Dilma.
CONHEÇO BEM
"Na época da primeira eleição do Lula, em 2002, muitos achavam que o mundo ia acabar. Fiz o mesmo, falei coisas parecidas sobre ele, mas não declarei apoio", afirma. Pedro Moreira Salles, sócio de Setubal, afirmou à coluna: "Ele não falou o que estão entendendo [que apoia a campanha de Marina Silva]. Conheço bem o Roberto, não é nada disso".
EU TAMBÉM
"Isso [a fala de Setubal] dá uma tranquilizada no mercado", dizia o banqueiro Fernão Bracher, ex-presidente do Itaú BBA, também recordando que "o Roberto fez coisa parecida com o Lula". Bracher diz que vota no tucano Aécio Neves.
TÁ PÉSSIMO
Já no Palácio do Planalto a declaração de Setubal caiu mal. De acordo com ministro da equipe de Dilma Rousseff, o banqueiro fez "pior" do que declarar voto: tratou Marina Silva como já eleita.
OS ANOS 90
Os sócios Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, receberam convidados para celebrar os 90 anos do banco, com concerto na Sala São Paulo, anteontem. A comemoração reuniu empresários como Marcelo Odebrecht, presidente da Organização Odebrecht, João Roberto Marinho, do Grupo Globo, e Daniel Feffer, do Grupo Suzano. Chieko Aoki, da rede de hotéis Blue Tree, e Luiza Helena Trajano, da rede Magazine Luiza, também participaram da festa, assim como Rubens Ometto, do grupo Cosan, e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). O empresário Sergio Habib, presidente da Jac Motors no Brasil, foi com a mulher, Sandra.
SEGREDO
Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira Odebrecht, diz que vota "pelo Brasil", sem revelar o nome que cravará na urna.
SOU DILMA
Artistas e intelectuais que votam em Dilma organizam encontro no Teatro Casa Grande, no Rio, no próximo dia 15. Tentam repetir evento de apoio de 2010, realizado no mesmo lugar. Entre os convidados estão o teólogo Leonardo Boff, a filósofa Marilena Chaui, a economista Maria da Conceição Tavares e o ator José de Abreu.
SOU MARINA
Já a campanha de Marina Silva deve gravar os apoios de artistas à candidata.
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Um deles, já confirmado, é o do cantor Gilberto Gil. LÁ E CÁ
A peça "Tempos de Marilyn", de Sérgio Roveri, ganhará versão italiana, encenada pela atriz Giusi Merli, de "A Grande Beleza". A tradução do espetáculo, em cartaz em SP, foi feita pela cantora e especialista em voz italiana Francesca Della Monica. "As duas transformaram a peça em monólogo. A Giusi se animou muito depois de ler o texto", conta o autor.
EM SEGREDO
José Luiz Villamarim, diretor de "O Rebu", apela para várias estratégias para manter em segredo o assassino de Bruno (Daniel de Oliveira). Além de ter na manga 14 finais possíveis, mantém o set de gravações restrito, assim como o uso de celulares.
CURTO-CIRCUITO
O presidente do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, fala sobre sucessão em empresas, nesta sexta (5), em Nova York, para 150 representantes das maiores famílias de empresários do mundo.
Giada Ruspoli faz a entrega do 1º Prêmio de Estudos Musicológicos Euro-Latino-Americanos, nesta sexta (5), na Biblioteca Mário de Andrade.
O psiquiatra Arthur Guerra abre nesta sexta (5), em Campinas, o Café Filosófico CPFL. Transmissão pelo site, às 19h.
Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.
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