Sigla se diz neutra, já que os dois candidatos dão palanque ao tucano
Oficialmente, o PT-DF declarou neutralidade nas eleições de segundo turno para o Governo do Distrito Federal.
A direção regional do partido orienta os militantes a empreenderem
esforços para reeleger a presidente Dilma Rousseff e decide não
manifestar apoio aos candidatos ao GDF Jofran Frejat (PR) e Rodrigo
Rollemberg (PSB). A desculpa para a neutralidade é a presença do
presidenciável tucano Aécio Neves nas duas chapas.
Nos bastidores, no entanto, petistas negociam espaço com
a campanha de Rollemberg, que garante: não fatiará o governo.
Então aliado do PT, Rollemberg foi eleito senador na chapa do governador Agnelo Queiroz quatro anos atrás. As costuras para um provável governo do PSB são feitas a portas trancadas e ao pé do ouvido, já que, para a campanha de Rollemberg, não é interessante ter o apoio oficial do partido, já que ele prega a mudança.
Para o PT, o apoio formal à candidatura de qualquer candidato ao GDF prejudica também a reeleição da presidente Dilma, tendo em vista que tanto Rollemberg quanto Frejat fazem campanha para o adversário dela, Aécio Neves (PSDB).
“Vamos ficar de fora, orientando a militância a centrar fogo na campanha da Dilma”, garante o deputado distrital eleito Ricardo Vale, que é secretário-geral o PT-DF.
Segundo Vale, os petistas estão orientados a não votar em nenhum dos dois candidatos ao GDF. “Anular ou votar em branco, tanto faz”, afirma.
Nota obscura
Sem deixar clara a orientação de como deve ser o voto no DF, em nota, o PT-DF conclama a militância “para uma grande luta” contra a candidatura tucana. “O PT-DF nega qualquer tipo de apoio eleitoral ou político que possa fortalecer os aliados locais de Aécio Neves”, diz o texto.
Reiterando que a tarefa mais importante para o PT-DF, nesse momento, é intensificar esforços para a campanha de Dilma, pede aos militantes para irem às ruas “denunciar o caráter conservador e neoliberal das candidaturas de Frejat, de Rollemberg, o pacto neoliberal local e as suas consequências”.
“A nossa luta agora é tão somente por Dilma, pelos trabalhadores, pelo povo brasileiro e contra o retrocesso”, conclui a nota evasiva assinada pela Comissão Executiva do partido no Distrito Federal.
Agora é o PHS que perde os cargos
Então aliado do PT, Rollemberg foi eleito senador na chapa do governador Agnelo Queiroz quatro anos atrás. As costuras para um provável governo do PSB são feitas a portas trancadas e ao pé do ouvido, já que, para a campanha de Rollemberg, não é interessante ter o apoio oficial do partido, já que ele prega a mudança.
Para o PT, o apoio formal à candidatura de qualquer candidato ao GDF prejudica também a reeleição da presidente Dilma, tendo em vista que tanto Rollemberg quanto Frejat fazem campanha para o adversário dela, Aécio Neves (PSDB).
“Vamos ficar de fora, orientando a militância a centrar fogo na campanha da Dilma”, garante o deputado distrital eleito Ricardo Vale, que é secretário-geral o PT-DF.
Segundo Vale, os petistas estão orientados a não votar em nenhum dos dois candidatos ao GDF. “Anular ou votar em branco, tanto faz”, afirma.
Nota obscura
Sem deixar clara a orientação de como deve ser o voto no DF, em nota, o PT-DF conclama a militância “para uma grande luta” contra a candidatura tucana. “O PT-DF nega qualquer tipo de apoio eleitoral ou político que possa fortalecer os aliados locais de Aécio Neves”, diz o texto.
Reiterando que a tarefa mais importante para o PT-DF, nesse momento, é intensificar esforços para a campanha de Dilma, pede aos militantes para irem às ruas “denunciar o caráter conservador e neoliberal das candidaturas de Frejat, de Rollemberg, o pacto neoliberal local e as suas consequências”.
“A nossa luta agora é tão somente por Dilma, pelos trabalhadores, pelo povo brasileiro e contra o retrocesso”, conclui a nota evasiva assinada pela Comissão Executiva do partido no Distrito Federal.
Agora é o PHS que perde os cargos
Depois que o PHS anunciou apoio à candidatura de Jofran Frejat no
segundo turno da disputa pelo GDF, o governador Agnelo resolveu
extinguir a Secretaria de Defesa Civil, comandada pelo partido.
Apesar de ter deixado claro que os partidos da base estariam livres
para apoiar um dos candidatos ao GDF, o governador também exonerou
indicados de Alírio Neto, presidente regional do PEN, da Secretaria de
Justiça, um dia depois de declarar apoio ao candidato do PR.
O Governo do DF, por meio da Secretaria de Comunicação, não
respondeu aos questionamentos da reportagem, mas a previsão é de que as
exonerações da Defesa Civil, que agora passa a ser subsecretaria,
estejam publicadas no Diário Oficial do DF de hoje.
“Os cargos são do governador”, considera o presidente regional do
PHS, Lucas Kontoyanis, sobre a extinção da pasta. “Fazíamos parte de um
acordo político, cumprimos com a nossa parte, mas, como estávamos livres
para decidir, procuramos o que consideramos o melhor caminho e
resolvemos apoiar o Frejat”, argumenta, inferindo que a medida teria
relação direta com a declaração de apoio a Jofran Frejat.
Isso reforçaria a teoria dos mais conspiradores de que o PT, secretamente, estaria fechado com a campanha de Rollemberg.
No PHS se diz que, com a medida, o governador resolveria dois
problemas de seu governo: diminuiria a folha de pagamento e
concretizaria o que estão chamando de “vingança política”.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário