Em 2006, no meio do mensalão, Lula acusou Geraldo Alckmin de ser do partido que queria vender a Petrobras ou trocar o nome da companhia para "Petrobrax" para ficar mais fácil vender. Alckmin tentou responder, vestiu um colete com emblemas da empresa e do Banco do Brasil colados por toda a parte para tentar mostrar que defendia a empresa e o banco. Não conseguiu. Foi para o segundo turno e perdeu, ainda com menos votos do que teve no primeiro turno.
Quando o assunto parecia esgotado em 2010, súbito a Petrobras entra mais uma vez no debate eleitoral. O Congresso discutia fórmulas de exploração do petroleo na camada pré-sal e o PT propôs alteração para o sistema de partilha. O PSDB defendia o sistema de concessão. A partir daí, o PT passou a dizer que os tucanos queriam a privatização do pré-sal por defender a concessão da exploração para empresas privadas; enquanto que no sistema de partilha, a Petrobras estaria sempre presente. De novo, a privatização no centro do debate.
Agora, a Petrobras volta ao debate, mas de outra forma. Denúncias do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Yousseff envolvem diretores e políticos ligados à base do governo. Desta vez, os papéis estão trocados. É o PT que é instado a dar explicações sobre a companhia. E o jogo muda.
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