O
ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou
que o governo Dilma Rousseff "deixou de fazer da maneira tão intensa,
como era feito no tempo do Lula" o diálogo com os principais atores na
política e na economia.
Em entrevista à BBC Brasil, o ministro também disse que a atual gestão "avançou pouco" em demandas sociais, como a reforma agrária, e teve pouca "competência e clareza" para avançar na questão indígena.
Carvalho disse ainda que uma parte da tarefa de fazer avançar as demandas sociais é da presidente e outra está no fortalecimento de alguns órgãos do governo, como o Incra e a Funai. "É ela que deve receber no gabinete as forças dos diversos setores da sociedade. Se o presidente pratica mais diálogo, induz o conjunto do governo a praticar", afirmou.
O ministro, cotado para deixar o ministério no fim deste mandato, afirmou que, se convidado, permanecerá no governo, e minimizou as preocupações com o escândalo de desvio de dinheiro na Petrobras. Para ele, o governo teria que temer caso houvesse algum envolvimento de Dilma ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Como a gente sabe que não tem, vamos administrar isso como fizemos outras vezes", disse.
Na entrevista, Carvalho também reconheceu que o País vive "uma crise energética que não é pequena" ao justificar as ações do governo para garantir a continuidade das obras da usina de Belo Monte.
Em entrevista à BBC Brasil, o ministro também disse que a atual gestão "avançou pouco" em demandas sociais, como a reforma agrária, e teve pouca "competência e clareza" para avançar na questão indígena.
Carvalho disse ainda que uma parte da tarefa de fazer avançar as demandas sociais é da presidente e outra está no fortalecimento de alguns órgãos do governo, como o Incra e a Funai. "É ela que deve receber no gabinete as forças dos diversos setores da sociedade. Se o presidente pratica mais diálogo, induz o conjunto do governo a praticar", afirmou.
O ministro, cotado para deixar o ministério no fim deste mandato, afirmou que, se convidado, permanecerá no governo, e minimizou as preocupações com o escândalo de desvio de dinheiro na Petrobras. Para ele, o governo teria que temer caso houvesse algum envolvimento de Dilma ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Como a gente sabe que não tem, vamos administrar isso como fizemos outras vezes", disse.
Na entrevista, Carvalho também reconheceu que o País vive "uma crise energética que não é pequena" ao justificar as ações do governo para garantir a continuidade das obras da usina de Belo Monte.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasilia
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