segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Brasil do PT: Há 90 dias sem receber, terceirizadas ameaçam parar no governo do DF


Falência múltipla de órgãos
Alegam que não recebem pagamentosdo GDF há mais de 90 dias
Publicado: 10 de novembro de 2014 às 11:00

limpezaAs empresas que terceirizam serviços no governo do Distrito Federal divulgaram nota afirmando que estão chegando no limite de suas possibilidades para manterem os compromissos previstos nos contratos.
Segundo essas empresas, há mais de 90 dias o GDF não paga pelos serviços prestados, embora seus representantes insistam em dizer que os pagamentos são feitos normalmente. Somando só os valores a receber este ano em repactuações e faturas atrasadas, algumas empresas amargam prejuízos milionários, que em alguns casos chegam a R$ 30 milhões.


A denúncia é dos sindicatos patronais representantes das empresas de asseio, conservação, limpeza urbana, serviços gerais e vigilância privada. Elas alertam para uma iminente suspensão do pagamento dos salários de seus funcionários que atuam nos órgãos públicos, assim como dos tíquetes-alimentação e vale-transporte.


O presidente do  Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário e Serviços Terceirizáveis do DF, Antonio Rabello, classifica como “inverdades” as afirmações feitas por representantes do Governo de que os contratos estão sendo pagos.


Rabello relembra que esses problemas não são de hoje. “Nos últimos anos temos convivido com o atraso constante nos pagamentos das faturas, apesar de todas as tentativas de negociação que temos feito junto ao governo do DF. O resultado tem sido um rombo no caixa das empresas pois temos que recorrer a recursos próprios para mantermos serviços públicos e o atendimento à população”.



O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistema de Segurança Eletrônica, Cursos de formação e Transporte de Valores no DF, Irenaldo Pereira Lima, lembra que o problema se agrava a cada ano porque além do atraso no pagamento mensal dos contratos, as revisões previstas para cobrir aumentos de custos, também ficam para trás. Irenaldo explica: “As repactuações que deveriam ter sido feitas pelo GDF para 2014, estão paradas desde janeiro. E é exatamente nessa época de início do ano que nossos custos mais aumentam, com a assinatura das convenções coletivas de trabalho”.

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