Nível cai em todos os mananciais que abastecem a Grande São Paulo
Os níveis dos seis mananciais que abastecem a Grande São Paulo
apresentaram queda nesta segunda-feira (10), segundo a Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O índice do
maior e mais importante deles, o Sistema Cantareira, caiu 0,1 ponto
percentual de ontem (9) para hoje, chegando a 11,3%. Esse percentual
inclui as duas cotas do volume morto, água que fica no fundo das
represas. O nível do Sistema Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de
pessoas, passou de 8,3% para 8,2%, e do Guarapiranga, que fornece água
para 4,9 milhões de pessoas na região, reduziu 0,2 ponto percentual,
passando de 36,6% para 36,4%. O manancial que teve a maior queda no
índice de armazenamento foi o Rio Claro, que caiu de 39,2% para 38,5%
--0,7 ponto percentual. O nível do Sistema Alto Cotia chegou a 30,3% e
do Rio Grande, a 66,8%.
Dilma e Alckmin discutem nesta 2ª pacote contra crise da água
A
presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin se reúnem
nesta segunda-feira (10 em Brasília para buscar uma saída para a crise
hídrica em São Paulo.
Os dois vão avaliar um pacote de medidas estimado em R$ 18,7 bilhões,
segundo apurou o jornal "Folha de S.Paulo". Na campanha presidencial, o
problema no fornecimento em São Paulo foi explorado pelo PT e pela então
candidata como exemplo de fracasso em gestões tucanas. Agora, passada a
disputa, ministros de Dilma falam em "política da mão estendida". Leia mais
Uma em cada 4 cidades do país decretou emergência em 2014 pela seca
O
ano de 2014 é marcado por uma das das mais severas secas dos últimos
anos, o que levou 1.246 dos 5.570 municípios brasileiros a decretarem
situação de emergência. O levantamento foi feito com base nos decretos
reconhecidos pela Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil) até a
segunda-feira (3). Mais de 70% dos decretos estão no Nordeste
(1.055). Apesar de viver uma crise hídrica, apenas um município do
Estado de São Paulo teve decreto de emergência reconhecido pela Sedec até o último dia 3: Tambaú (a 256 km da capital paulista). Leia mais
Pressão menor de água em SP é medida "para ficar", diz Sabesp
A redução da pressão no sistema de abastecimento de água da Grande São Paulo
veio para ficar. "A gente não deve abandonar [essa medida] nunca mais. É
uma condição que vai perpetuar-se dessa forma porque é a melhor
condição para o aproveitamento da água sem desgaste da tubulação e sem
desperdício. Essa é a herança que a crise nos trará", afirmou o
superintendente de produção de água da Sabesp (Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo), Marco Antonio Lopez Barros, em
reportagem exibida na noite deste domingo (9) na TV Globo. A redução da
pressão durante o período noturno é uma medida tomada, segundo a
empresa, para diminuir o vazamento de água. Leia mais
Água volta a correr pela cachoeira de Salto (SP)
Depois
de 120 dias com as pedras à mostra em razão da estiagem, as águas do
Rio Tietê voltaram a correr na cachoeira de Salto, cidade paulista da
região de Sorocaba, nesta sexta-feira, 7. A vazão no local que havia
chegando a 20 metros cúbicos por segundo, chegou a atingir 200 m3/s. Leia mais
Na cidade sem água, contas continuam chegando; entenda o 'caos' em Itu (SP)
Em
Itu, a cidade mais seca de São Paulo – a 102 km da capital -, água na
torneira é uma raridade. Moradores têm se virado comprando água ou
abastecendo suas casas enchendo galões nas bicas espalhadas pela cidade.
A conta de água, no entanto, ainda chega alta para alguns ituanos. Leia mais na reportagem
Obras vão garantir água no Estado em 2015, diz Alckmin
O
governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta sexta-feira (7), em
Boituva, no interior de São Paulo, que o governo não depende apenas das
chuvas para evitar que a crise hídrica se estenda até 2015. "Estamos
fazendo obras. Além de interligar os sistemas que abastecem a região
metropolitana de São Paulo, vamos ter a água do sistema São Lourenço,
que iremos trazer de Juquitiba, a 80 quilômetros", disse. Leia mais
Após provocar estragos, chuva diminui em SP
Após
provocar mais de 20 pontos de alagamento e derrubar árvores e um muro, a
chuva que atinge a capital paulista diminuiu. Já não há mais pontos de
alagamento na cdade. Leia mais
Itu (SP): Banho de caneca, filas na madrugada e até roubo de água: como é viver na seca
"É
desumano. Chegou num ponto que a gente começou a ver situações
inacreditáveis. Uma pessoa chegou na bica com uma arma e falou pro
pessoal: 'passa a água!' Olha a inversão de valores que a gente tem".
Cenas como a descrita acima assustaram Victor Tarraz, morador de Itu
(102 km de São Paulo), a cidade mais afetada pela seca que assola o
Estado de São Paulo. Assim como os outros 163 mil ituanos, ele tem
sofrido com a falta de água na região, que já está há nove meses em
racionamento. Leia a reportagem
Chuva forte provoca pontos de alagamento em SP
Há
18 pontos de alagamentos na capital paulista, quatro na avenida Nove de
Julho, na praça da Bandeira; quatro na rua São Paulo, na Liberdade;
quatro na avenida Alcântara Machado (radial leste), no cruzamento com a
avenida Alvaro Ramos; dois na praça Ciro Pontes, na zona leste; e um na
avenida Rangel Pestana, na altura da rua José de Alencar.A chuva é mais
forte na Mooca e no centro. O CGE informa que a tendência é de que as
áreas de chuva se desloquem gradualmente para outros bairros da zona
leste, bem como para a região de Guarulhos, perdendo intensidade. Leia mais
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