sábado, 15 de novembro de 2014

Um tiro nas empreiteiras


15 de novembro de 2014




*** Uma parte considerável dos congressistas deve estar preocupadíssima com a sétima temporada da Operação Lava Jato. Um verdadeiro “tiro” nas principais empreiteiras do país.  A razão é bem simples: algo em torno de 70% dos nossos parlamentares recebem generosas quantias de empreiteiros – pequenos e grandes – para garantir suas eleições. O segundo ato é  integrar um verdadeiro “exército” para garantir os interesses – público e privado –  de seus “donos”.

Gastos eleitorais
Só para se ter uma ideia, o total gasto em campanha pelos deputados e senadores eleitos para assumir em 2015 chegou a R$ 1,1 bilhão. O número foi levantado pelo Estadão com base na prestação de contas dos candidatos, divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O montante é 11% maior em relação a Eleição de 2010, descontada a inflação do período. O dinheiro vem principalmente de empresas, fator que a prometida reforma política promete pôr fim.

Grande demais
*** Um atento observador dos constantes escândalos da República dizia agora à tarde que a sua preocupação é de que a Lava Jato ficou com um tamanho enorme. Caso se leve a sério, teremos ter grandes baixas em todos os poderes.

Mesadas
*** A coisa está tão feia que se fala em possíveis mesadas em lugares que deveriam investigá-las.

Delação

*** Uma delação premiada do lobista do PMDB junto à Petrobras, Fernando Soares, o “Fernando Baiano”, poderá derrubar alguns caciques da ala governista do partido. “Baiano” está refletindo sobre o que fazer no exterior. Aguarda o momento adequado para uma integrada “triunfal”.

Muitos documentos
*** Quem conhece o lobista do PMDB, Fernando Baiano, traça o seguinte perfil: perigoso, imprevisível quando pressionado e possuidor de muitos documentos.

Em risco
*** Um poderoso deputado federal carioca que se cuide com a Operação Lava Jato. Muitas turbulências estão chegando.

Sem cota
O governador do DF, Agnelo Queiroz, acabou com a chamada “cota” dos veículos de comunicação, uma pratica de quase 20 anos. O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), fez o mesmo em Goiás. O próximo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) deverá adotar a mesma política do fim da “mesada” mensal.

Sem noção
Alguns parlamentares que não conseguiram a reeleição não se cansam de falar mal do governo de Rodrigo Rollemberg, que nem começou e sequer escolheu o  secretariado.

Ranking
Reeleito deputado distrital e já pronto para sair do cargo, o presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (foto), entrou no ranking dos presidentes maus pagadores dos veículos de comunicação do DF. Só para se ter uma ideia, a tramitação de um simples pagamento na Casa leva mais de três meses. Na liderança continua o ex-presidente Patrício, que acaba de ser rejeitado pela urnas.

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