No Lago Norte, mato alto evidencia que poda não é feita há tempos
raphael.costa@jornaldebrasilia.com.br
Uma das principais opções de entretenimento gratuito no Distrito Federal são os parques. Durante o período de férias, estes locais têm um volume maior de frequentadores – o que, em teoria, demanda uma maior atenção no que diz respeito à manutenção. Porém, a realidade que se vê em alguns parques é o oposto do esperado. Falta de poda e lixo espalhado são alguns dos problemas que podem ser observados.
O socorrista Egnaldo Lopes, 41 anos, é frequentador do Parque Vivencial do Lago Norte, local que se encontra em más condições. “Costumo frequentar aqui sempre com a minha família. Desde novembro do ano passado, sempre que chego aqui tenho a sensação de que o parque está abandonado. O mato está muito alto e há muita sujeira espalhada”, relata o socorrista.
Egnaldo vê a situação como mais um problema em meio à crise financeira do GDF. “Se setores essenciais como educação e a saúde estão em condições precárias, a situação do parque não seria diferente”, lamentou.
Segurança
Já Rodrigo Pereira Gomes, vigilante de 41 anos, não é frequentador assíduo do parque do Lago Norte, mas também afirma não ter gostado do que viu na última visita. “Queria ficar até mais tarde, mas com essa grande quantidade de mato temo pela minha segurança e a de minha família. Sei que aqui tem vigilantes, mas com o mato alto e fechado da maneira que está, temo que atraia usuários de drogas”, explicou.
Insatisfeito, Rodrigo descreveu a sensação ao checar a situação do parque: “Fico chateado. Você vem aproveitar uma opção de lazer e não está em condições apropriadas. É triste”.
Previsão para limpeza
Responsável pelos parques, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) informou que conta com o apoio da Novacap para a poda e roçagem da vegetação. No Parque Vivencial do Lago Norte, este trabalho deve ter início nesta segunda.
Sobre a limpeza do parque, o instituto afirmou que conta com funcionários de empresa terceirizada para manter a conservação de espaços comuns, como sede administrativa e banheiros. Em razão da greve feita por esses funcionários recentemente, o trabalho foi interrompido, mas está sendo retomado. O Ibram também conta com o apoio do SLU e das administrações regionais para demais serviços.
No parque Olhos D'água, na Asa Norte, o mato também está alto. O bancário Paulo Lourenço, de 56 anos frequenta o local diariamente e afirma que a situação foi piorando gradativamente. “Apesar de a limpeza estar sempre em ordem, a questão da poda não tem sido vista com tanto rigor”, contou.
Segundo o Ibram, o Parque Olhos D'água ficará fechado nesta segunda feira para que a Novacap faça os serviços de manutenção.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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