sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Eu, Cristina Kirchner, indiciada e desesperada

O ANTAGONISTA

A presidente Cristina Kirchner foi indiciada por acobertar os terroristas iranianos que promoveram o atentado sangrento contra um centro israelita em Buenos Aires, em 1994. O promotor Gerardo Pollicita, que substituiu Alberto Nisman, encontrado morto há quase um mês em seu apartamento, usou as mesmas provas colhidas pelo seu antecessor. O chanceler Héctor Timerman e aliados da presidente também foram indiciados.


O chefe de gabinete da Casa Rosada, Jorge Capitanich, aquele que rasgou páginas do jornal Clarín numa entrevista coletiva, disse que a decisão do promotor é "golpismo".


O Antagonista tem, agora, uma questão. O que Jorge Capitanich vai fazer a mando da presidente desesperada: rasgar o código penal argentino e a Constituição do país na frente das câmeras?


Dilma Rousseff no Brasil, Cristina Kirchner na Argentina, Nicolás Maduro na Venezuela, Evo Morales na Bolívia... Essa gente é capaz de destruir uma nação, para perpetuar-se no poder e esconder os seus crimes e os de seus camaradas. Isso, sim, é golpismo.


A América Latina continua a ser um continente pateticamente trágico.

Nenhum comentário: