É um
escândalo atrás do outro. José Eduardo Cardozo tem que ser defenestrado
do ministério da Justiça, ou já vivemos num país sob ditadura
bolivariana. Cardozão faz armações contra as investigações do Lava Jato:
é o ministro da Injustiça.
Não é
apenas com advogados de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato
que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mantém reuniões fora de
sua agenda oficial. Na semana em que Brasília aguarda sob tensão a
lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com pedidos de
investigação ou mesmo denúncias contra os políticos citados na Lava
Jato, o ministro reuniu-se com o procurador-geral na noite desta
quarta-feira. O encontro, só depois incluído na agenda oficial de
Cardozo, também não constou na agenda de Janot, e foi revelado nesta
manhã pelo site do jornal Folha de S. Paulo.
O
Ministério da Justiça confirmou a reunião. De acordo com a assessoria da
pasta, a inclusão do encontro se deu tardiamente devido ao horário da
reunião, às 19h30. Janot deve encaminhar nos próximos dias ao Supremo
Tribunal Federal os pedidos de investigação contra políticos com mandato
enrolados na Lava Jato. Embora a divulgação da lista seja iminente,
Cardozo afirma que a reunião de quarta-feira se deu a respeito de
“medidas legislativas de combate à corrupção”.
Conforme VEJA revelou,
Cardozo assumiu o papel de negociador com os empreiteiros envolvidos na
Lava Jato. Em um desses esforços, o ministro recebeu em seu gabinete,
em Brasília, o advogado Sérgio Renault, defensor da UTC. Em uma conversa
absolutamente imprópria, disse que a operação da Polícia Federal –
órgão ligado à pasta de Cardozo – mudaria de rumo radicalmente depois do
Carnaval. Cardozo ainda orientou a empreiteira a não aceitar acordo de
delação premiada – conselho seguido pelos executivos. O ministro admitiu
o encontro com o advogado, mas negou que a conversa tenha enveredado
para a Lava Jato. (Veja.com).
Nenhum comentário:
Postar um comentário