domingo, 8 de março de 2015

Bandoleiros do MST "canonizam" o tirano Chávez


As hordas chefiadas por João Pedro Stédile, braço armado do lulopetismo, destroem propriedades públicas e privadas, centros de pesquisa, universidades - tudo com dinheiro público. Pol-Pot Stédile, por exemplo, jamais trabalhou. 

Vive às custas do contribuinte, promovendo desordem e violência, em luta permanente contra o Estado de Direito e a democracia. Em qualquer país civilizado, apodreceria na cadeia. Aqui, é bem recebido nas universidades e recebe afagos do tiranete Lula, que convocou suas hordas a quebrarem pau nas ruas. É um escândalo o vídeo que o MST montou em homenagem ao sanguinário tirano Chávez. A propósito, surrupio o texto de Augusto Nunes na íntegra, acompanhado do execrável "documentário":



Se falta terra, sobra dinheiro à organização paramilitar que, embora não exista oficialmente, é contemplada com verbas do governo federal, financiamentos do BNDES e gordos adjutórios do Clube dos Comparsas Bolivarianos. Livre de aflições financeiras, o MST mantém aquarteladas nas barracas promovidas a quartéis os soldados do que Lula batizou de “exército do Stédile”. A fartura é tanta que a sigla agora produz documentários concebidos para canonizar farsantes liberticidas e estimular conspirações contra o estado democrático de direito.

A obra mais recente circula na internet desde quarta-feira, 4 de março. “Chávez vive no coração do Brasil”, garante o título da fraude que se estende por 16min36. “Chávez alimentou de novo, em nossos corações, o sentimento de união dos povos do nosso continente. Nossa pátria grande”, festeja no primeiro minuto a voz em off da narradora.

Do início ao fim da vigarice audiovisual, aparecem alternadamente na tela as estrelas do elenco. Stédile abre a discurseira num espanhol de fazer o argentino Francisco esquecer que é Papa e partir para a ignorância. Aparições de Chávez sublinham o desfile dos demais protagonistas: “O companheiro Chávez, na nossa América Latina, é de uma importância histórica extraordinária”, derrama-se Lula.

Aos 5min48, o bolívar-de-hospício que virou passarinho, o reprodutor de batina Fernando Lugo e Rafael Corrêa, o maior canastrão mexicano do Equador, assustam os espectadores com a reprise do numerito que fez muito sucesso no Fórum Social Mundial de 2009, realizado em Porto Alegre: em coro, a trinca assassina a letra e a música de “Comandante Che Guevara”.

Porta-voz da Aliança Bolivaria para as Américas (Alba), a coadjuvante Paola Estrada voa de volta ao século 19: “Nessa articulação de construir a articulação dos movimentos sociais da Alba”, derrapa espetacularmente já na decolagem. “E tentar impulsionar a partir desse processo pra além de ações do que a gente está acostumado de ter ações de solidariedade com este ou aquele país, mas de tentar construir processos de luta continentais contra o inimigo comum. Enfrentar o imperialismo”.

O teólogo Marcelo Barros entra em cena com uma única dúvida: deve despejar suas certezas em português ou portunhol? “Outra ação muito importante do presidente é esse apelo a uma radicalização da democracia, del democrácia”, vacila. “Una democrácia que pela constituição bolivariana é parlamentar, mas é também participativa. E outra é a esperança del socialismo. El hecho nu aún construído, nu aún realizado totalmente, pero en caminho. Que el socialismo és le hecho mais humano, mais espiritual do que o capitalismo”.

Lula de novo: “A Venezuela é um país muito parecido com o Brasil, tem um povo muito parecido com o Brasil e a Venezuela tem uma fronteira muito grande com o Brasil e, portanto, o Brasil teria que ter na Venezuela uma parceria estratégica grande. E muitas vezes a direita brasileira, os conservadores não acreditavam. Eles só sabiam ser contra o Chávez ideologicamente, mas não percebia o homem humano que estava dentro do Chávez”.

Stédile capricha no epílogo: “Chávez, que passou como um furacão na Venezuela, nesse curto espaço de vida pública nos deixou um legado que não é só para minha geração, é um legado histórico que atravessará as próximas gerações e marcará o futuro da América Latina”. Lula conta com o exército de Stédile na guerra a favor dos ladrões amigos. Stédile conta com a ajuda da Venezuela. A Venezuela conta com um milagre do comandante que virou passarinho.

O que pretende ser documentário é, simultaneamente, uma comédia sem graça e um faroeste cucaracha em que o bandido se fantasia de mocinho. Merece mais que os apupos da plateia. Merece uma investigação da Polícia Federal. De onde veio o dinheiro enterrado nesse besteirol bolivariano?
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