No texto, a petista volta a fazer duras críticas ao governo Dilma Rousseff. Ela se refere ao escândalo da Petrobras como “roubalheira” e diz que a presidente está reunindo as duas condições que levam “a vaca para o atoleiro”: “negação da realidade e trabalhar com a estratégia errada”.
Para Emídio, a senadora “ataca quem sempre a defendeu” com o texto. “Marta ataca hoje quem sempre a defendeu e afaga os que sempre tentaram destruí-la”, diz. A fala é uma referência à menção que a senadora faz no texto ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
EMBARCANDO NO PSB
No artigo, a petista diz que tentar creditar a crise da Petrobras a FHC é “diversionismo”. Ela ainda chancela as acusações da oposição, em especial do senador Aécio Neves (PSDB-MG), de que Dilma mentiu durante a campanha eleitoral para se reeleger.
“Afunda-se o país e a reeleição navega num mar de inverdades, propaganda enganosa cobrindo uma realidade econômica tenebrosa, desconhecida pela maioria da população”, escreveu.
O artigo foi interpretado pelo PT como mais um passo na estratégia da senadora de se divorciar do partido e embarcar em outra sigla, o PSB, para concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2016. Se a migração de Marta se concretizar, ela será adversária do prefeito Fernando Haddad (PT), que hoje é seu companheiro de partido.
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