A cada dez viagens, uma é grátis. O mesmo vale para marmitas. Ambos os serviços são ilegais
Da Redação
redacao@jornaldebrasilia.com.br
Um homem aproveita a alta demanda de pessoas que sofrem com a falta de transporte público no Setor de Mansões do Park Way para, além de fazer transporte pirata, oferecer um cartão fidelidade aos clientes.
Ontem, o JBr. mostrou a dificuldade que milhares de pessoas têm para, todos os dias, trabalhar naquele setor. Não há, segundo a população, linhas suficientes para fazer o percurso, embora o DFTrans garanta que nove percorram a cidade próxima ao aeroporto.
Agora, um denunciante, que preferiu não se identificar, reclama que “um homem influente não só faz transporte pirata de pessoas como vende, sem autorização, alimentos com o artifício de cartão fidelidade. Você entra no carro ou compra a marmita e ele já entrega o cartão”.
Segundo o morador do Park Way, o homem já opera ali há dez anos. “Nunca foi incomodado, até porque as pessoas têm medo dele. Por outro lado, seu público é fiel. Nunca falta clientela”, garante. Um ofício teria sido enviado à Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa) denunciando o caso.
“É o pirata cabeça. De manhã, tem clientela garantida e à tarde também, porque é um caminho muito visado”, destaca outro morador, que também não quis se identificar. Outras pessoas que frequentam o local preferem não se pronunciar sobre o caso, temendo algum tipo de retaliação.
O cartão fidelidade também é usado para a venda de marmitas. No fim da manhã, o homem arma uma barraca e oferece vasilhas com comidas usando a mesma promoção. A cada dez marmitas, uma é grátis.
Para a advogada cível Suelen de Souza, da Rodrigues Pinheiro advocacia, o homem está produzindo prova contra ele mesmo ao oferecer um cartão fidelidade. “Qualquer tipo de informação é prova do transporte irregular e é bem comum que isso aconteça. Os clandestinos não se preocupam em mascarar de forma nenhuma a conduta ilegal”. De acordo com a especialista, isso configura crime, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira.
Versão Oficial
A Secretaria de Mobilidade (Semob) e a Sufisa disseram desconhecer o caso, mas informaram que, “até o início do ano já foram realizadas mais de 77 autuações, incluindo a área do Park Way, contra o transporte pirata no DF”. A questão desse veículo específico, disse a Semob, foi encaminhada para subsecretaria “para que, nas próximas operações, o motorista seja identificado e devidamente penalizado, caso seja transporte irregular de passageiros”.
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Um homem aproveita a alta demanda de pessoas que sofrem com a falta de transporte público no Setor de Mansões do Park Way para, além de fazer transporte pirata, oferecer um cartão fidelidade aos clientes.
Ontem, o JBr. mostrou a dificuldade que milhares de pessoas têm para, todos os dias, trabalhar naquele setor. Não há, segundo a população, linhas suficientes para fazer o percurso, embora o DFTrans garanta que nove percorram a cidade próxima ao aeroporto.
Agora, um denunciante, que preferiu não se identificar, reclama que “um homem influente não só faz transporte pirata de pessoas como vende, sem autorização, alimentos com o artifício de cartão fidelidade. Você entra no carro ou compra a marmita e ele já entrega o cartão”.
Segundo o morador do Park Way, o homem já opera ali há dez anos. “Nunca foi incomodado, até porque as pessoas têm medo dele. Por outro lado, seu público é fiel. Nunca falta clientela”, garante. Um ofício teria sido enviado à Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa) denunciando o caso.
“É o pirata cabeça. De manhã, tem clientela garantida e à tarde também, porque é um caminho muito visado”, destaca outro morador, que também não quis se identificar. Outras pessoas que frequentam o local preferem não se pronunciar sobre o caso, temendo algum tipo de retaliação.
O cartão fidelidade também é usado para a venda de marmitas. No fim da manhã, o homem arma uma barraca e oferece vasilhas com comidas usando a mesma promoção. A cada dez marmitas, uma é grátis.
Para a advogada cível Suelen de Souza, da Rodrigues Pinheiro advocacia, o homem está produzindo prova contra ele mesmo ao oferecer um cartão fidelidade. “Qualquer tipo de informação é prova do transporte irregular e é bem comum que isso aconteça. Os clandestinos não se preocupam em mascarar de forma nenhuma a conduta ilegal”. De acordo com a especialista, isso configura crime, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira.
Versão Oficial
A Secretaria de Mobilidade (Semob) e a Sufisa disseram desconhecer o caso, mas informaram que, “até o início do ano já foram realizadas mais de 77 autuações, incluindo a área do Park Way, contra o transporte pirata no DF”. A questão desse veículo específico, disse a Semob, foi encaminhada para subsecretaria “para que, nas próximas operações, o motorista seja identificado e devidamente penalizado, caso seja transporte irregular de passageiros”.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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