sexta-feira, 27 de março de 2015

Tádinhos, né? Leva um para sua casa pra ensinar seus filhos a fumar heroína!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Polícia acha heroína na cracolândia de Haddad; favelinha cresce e já dobra esquina

GIBA BERGAMIM JR. e DANTE FERRASOLI - Folha de São Paulo



Favelinha da cracolândia, que cresceu, dobrou a esquina e se espalhou pela rua Helvétia, na Luz (centro de São Paulo); polícia achou heroína na região
Favelinha da cracolândia, que cresceu, dobrou a esquina e se espalhou pela rua Helvétia, na Luz (centro)

A Polícia Civil encontrou 88 gramas de heroína na cracolândia, na Luz (centro de São Paulo), na primeira apreensão dessa droga já feita na região famosa como reduto de crack.


A heroína estava com dois cidadãos da Tanzânia, Chila Abdul Bakari e Omari Masimba, que foram presos.


A suspeita da polícia é que traficantes estejam tentando estabelecer um novo mercado para popularizar a droga em São Paulo -EUA e Europa são os destinos mais comuns.


A apreensão ocorre em meio à expansão da chamada favelinha da cracolândia, onde o tráfico de drogas e o fluxo de viciados cresceram para uma condição de "descontrole", segundo a gestão Fernando Haddad (PT), três meses após a própria prefeitura prometer sua remoção.


As moradias num terreno da alameda Cleveland dobraram a esquina e se espalharam pela rua Helvétia.


Em novembro, a Folha mostrou que o fluxo havia crescido na cracolândia apesar de programas de Haddad e da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) para os dependentes.

Na ocasião, a favela havia ocupado a esquina, com 48 barracos. Agora, além dos que já existiam, ao menos sete novos surgiram na Helvétia e outros cinco na Cleveland.

Em dezembro, a prefeitura prometia uma operação organizada para desocupar a área.

Entre a tarde e a noite desta quarta (25), as barracas ocupavam todo o entorno do edifício onde funciona o Recomeço, programa do governo do Estado para incentivar o tratamento de viciados.

A prefeitura atua na mesma área por meio do Braços Abertos, que paga até R$ 15 por dia de trabalho na varrição de rua e oferece quartos de hotel aos dependentes interessados em se tratar (rs....N.B).

"Houve um descontrole do território, a situação degringolou. Isso não significa descontrole do Braços Abertos", disse à Folha a secretária municipal de Assistência Social, Luciana Temer, para quem houve queda do efetivo da PM.

A Secretaria da Segurança Pública disse que a região "é uma das mais bem policiadas do Estado" –e que, em 2014, 378 pessoas foram presas na área. 



Afirmou que "o consumo de crack é um problema de saúde pública" e que "a PM dá suporte aos agentes sociais e de saúde".


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