quinta-feira, 23 de abril de 2015

Desde que chegou à Presidência da República, Dilma foi alvo de 23 pedidos de impeachment


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Tiro ao alvo – Na última sexta-feira (10), a presidente Dilma Vana Rousseff foi alvo de mais um pedido de impeachment – 23º ao longo de dois mandatos, até agora. O último foi de autoria do advogado amazonense Marcos Cleiton Leite Barba, e a acusava de crime de responsabilidade.

Vale ressaltar que, somente no primeiro mandato, a presidente foi alvo de 14 pedidos de impeachment. Agora, 105 dias após o início do segundo mandato, recebeu mais nove pedidos. Seis seguem em processamento pela Câmara e 17 foram arquivados.
Além da denúncia do advogado amazonense, há outros quinze pedidos baseados em crimes de responsabilidade. Também, há outras razões, como abuso de poder econômico, improbidade administrativa, e “conduta subversiva”.

Três desses pedidos partiram de parlamentares. O senador Mario Couto (PSDB-PA) ingressou com dois em 2014 e, Jair Bolsonaro, atualmente sem partido, há um mês. Dois candidatos a deputado federal, não eleitos em 2014, Grigolin (PPS) e Matheus Sathler (PSDB), também pediram o impedimento de Dilma.

No ano passado, um pedido inusitado partiu de dentro de um presídio paulista, sob autoria de João Pedro Boria Caiado de Castro. Ele cumpre pena de seis anos e onze meses por roubo.

O advogado Luis Carlos Crema, de Brasília, foi o que mais pediu o impeachment de Dilma Rousseff. Ao todo foram cinco denúncias.

Se até então nenhum pedido de impeachment prosperou no Congresso Nacional, agora há um respaldo jurídico para sustentar a tese de impedimento da presidente Dilma. As “pedaladas fiscais” apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) já são consideradas crime de responsabilidade, o que enseja a abertura de processo de impeachment. Resta saber se o Parlamento terá coragem suficiente para levar o tema adiante.

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