Tiro ao alvo – Na última sexta-feira (10), a presidente Dilma Vana Rousseff foi
alvo de mais um pedido de impeachment – 23º ao longo de dois mandatos,
até agora. O último foi de autoria do advogado amazonense Marcos Cleiton
Leite Barba, e a acusava de crime de responsabilidade.
Vale
ressaltar que, somente no primeiro mandato, a presidente foi alvo de 14
pedidos de impeachment. Agora, 105 dias após o início do segundo
mandato, recebeu mais nove pedidos. Seis seguem em processamento pela
Câmara e 17 foram arquivados.
Além
da denúncia do advogado amazonense, há outros quinze pedidos baseados em
crimes de responsabilidade. Também, há outras razões, como abuso de
poder econômico, improbidade administrativa, e “conduta subversiva”.
Três
desses pedidos partiram de parlamentares. O senador Mario Couto
(PSDB-PA) ingressou com dois em 2014 e, Jair Bolsonaro, atualmente sem
partido, há um mês. Dois candidatos a deputado federal, não eleitos em
2014, Grigolin (PPS) e Matheus Sathler (PSDB), também pediram o
impedimento de Dilma.
No
ano passado, um pedido inusitado partiu de dentro de um presídio
paulista, sob autoria de João Pedro Boria Caiado de Castro. Ele cumpre
pena de seis anos e onze meses por roubo.
O advogado Luis Carlos Crema, de Brasília, foi o que mais pediu o impeachment de Dilma Rousseff. Ao todo foram cinco denúncias.
Se
até então nenhum pedido de impeachment prosperou no Congresso Nacional,
agora há um respaldo jurídico para sustentar a tese de impedimento da
presidente Dilma. As “pedaladas fiscais” apontadas pelo Tribunal de
Contas da União (TCU) já são consideradas crime de responsabilidade, o
que enseja a abertura de processo de impeachment. Resta saber se o
Parlamento terá coragem suficiente para levar o tema adiante.
http://ucho.info/desde-que-chegou-a-presidencia-da-republica-dilma-rousseff-foi-alvo-de-23-pedidos-de-impeachment
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