Esquema montado por André Vargas na Caixa teria rendido R$ 1 milhão por mês ao ex-petista
Caixa eletrônico – Se nos imundos subterrâneos do poder existem profissionais, André Vargas Ilário,
ex-presidente da Câmara dos Deputados, é um deles. Preso na décima
segunda etapa da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, Vargas é
acusado não apenas de manter relações canhestras com o doleiro Alberto
Youssef, um dos principais delatores do Petrolão, mas de comandar um
esquema criminoso de fraudes em contratos com órgãos federais e de
receber polpudas propinas.
A força-tarefa da
Lava-Jato apurou que André Vargas chefiava um grupo de empresas que
fraudava contratos na Caixa Econômica Federal e no Ministério da Saúde,
como noticiou o UCHO.INFO.
Após perder o mandato parlamentar por causa de suas relações com
Youssef, o ex-petista voltou a frequentar Brasília para dar sequência
aos negócios nada ortodoxos. Antes de ser preso pela PF, em Londrina,
Vargas esteve na capital dos brasileiros, onde se hospedou na casa de
amigos e tratou com seus comparsas o destino de uma nova empresa, a
Ilimittati.
Enquanto afinava o
tom da nova e criminosa empreitada, o ex-homem forte do PT do Paraná
usou a empresa IT7, que mantém em sociedade com Marcelo Simões, para
faturar à vontade na Caixa e no Ministério da Saúde. Segundo apurou o UCHO.INFOcom
exclusividade, nos subterrâneos da política verde-loura, somente o
contrato com a Caixa teria rendido a Vargas a bagatela de R$ 1 milhão
por mês.
Nesse emaranhado
criminoso criado por André Vargas, um empresário que atua com largueza
nos escaninhos da capital federal era presença quase constante.
Responsável por ceder a Vargas um jato Citation para viagens de trabalho e de lazer (a aeronave foi largamente utilizada durante a campanha do então parlamentar à vice-presidência da Câmara), o tal empresário, de nome Alceu, está apavorado diante da possibilidade de ter de receber os policiais federais em sua casa. A PF já monitora o empresário, que a qualquer momento poderá ser conduzido coercitivamente para depor diante da força-tarefa da Lava-Jato.
Responsável por ceder a Vargas um jato Citation para viagens de trabalho e de lazer (a aeronave foi largamente utilizada durante a campanha do então parlamentar à vice-presidência da Câmara), o tal empresário, de nome Alceu, está apavorado diante da possibilidade de ter de receber os policiais federais em sua casa. A PF já monitora o empresário, que a qualquer momento poderá ser conduzido coercitivamente para depor diante da força-tarefa da Lava-Jato.
Considerando que o
Brasil foi transformado por petistas e aliados em uma enorme teia de
corrupção e crimes correlatos, não causa surpresa o fato de o tal
empresário do jatinho atuar com conhecida intimidade na Eletronorte,
empresa do grupo Eletrobras que na quarta-feira (15) serviu como pano de
fundo para uma operação da Polícia Federal. Na Eletronorte, o contato
do empresário Alceu, que no governo do Distrito Federal teria atuado em
parceria com o trepidante Durval Barbosa, é um servidor de origem
nipônica conhecido por negociatas e outras incursões afins.
Se por um lado as
autoridades da Lava-Jato tentam extrair de André Vargas informações
sobre as falcatruas que recheiam seu currículo conturbado, por outro
causa estranheza o fato de a ex-secretária do agora preso ainda não ter
sido incomodada pelos policiais. Quem conhece a então assessora garante
que o temor diante da possibilidade de uma convocação é enorme. Fica a
dica para os caciques da Lava-Jato.
http://ucho.info/esquema-montado-por-andre-vargas-na-caixa-teria-rendido-r-1-milhao-por-mes-ao-ex-petista
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