O Exército de Lula
O Dr. Lula da Silva,
considerado patrocinador e “figura carismática” da esquerda
sul-americana, anda cada vez mais desarvorado. Não é para menos. O velho
malandro já percebeu que o brasileiro não engole mais suas patranhas de
provedor da luta de classes e “patrono da causas populares” – um mito
que se esfrangalhou desde que a nação entendeu, pela exacerbação dos
escândalos em evidência, que o finório politiqueiro não passa de um
abastado burguês do tipo “novo rico”, aboletado em apartamento de luxo,
com triplex em balneário da moda, a se fartar de taças de Romanée-Conti
(vinho de banqueiros internacionais, US$ 12.500 a garrafa) e proteger
amigas dispendiosas (ainda que mantidas com as rebarbas da grana
pública).
De
fato, mais que desarvorado o doutor Lula, diante da adversa realidade
política e social que se lhe apresenta como irreversível, tornou-se um
caso clássico de histeria, manifesta nas suas encenações de arroubos e
gestos convulsivos e na contínua explosão da voz roufenha a proferir
ameaças radicais – sintomas inequívocos do que o psiquiatra Charcot
chamava de “simulação neurótica”. No resumo da opereta, fingindo não
perceber a crescente escala de indignação que toma conta do país contra
os seus atos criminosos, o manda-chuva do PT, na sua insensatez autista,
parece repetir a fala do tirano Muammar Kaddafi antes de morrer a
pauladas pelas mãos da população líbia enfurecida depois de anos de
privações, mentiras e muita demagogia: “Mas vocês… Esperem!… Por que
vocês querem me matar?”.
Recentemente,
num ato público em que se apresentava como “defensor da Petrobras”,
empresa falida pela ação fraudulenta do partido de sua propriedade, o
PT, Lula, para intimidar os manifestantes contrários, ameaçou colocar o
“Exército de Stédile” nas ruas, vale dizer, os milhares de militantes
profissionais do MST, CUT e da famigerada UNE, além dos milhares de
milicianos recrutados em Cuba, Venezuela, Haiti, Angola e Guiné
Equatorial, todos a compor um exército armado de milicianos que se aloja
no Brasil mantido pela grana bilionária saqueada dos cofres de empresas
como a Petrobras.
(Aliás,
a propósito dos milhares de milicianos do Haiti que entraram no Brasil
pelas portas escancaradas do governo petista do Acre, muitos deles foram
flagrados, de porrete em mãos, nas manifestações de rua em “defesa da
Petrobras”, na frente da ABI, no Rio de Janeiro).
Mas,
a verdade é que hoje, diante da decidida vontade da população
brasileira, o “Exército de Stédile”, no fundo comandado por Lula, é um
exército de merda, exército de merda, repito, e covarde. Tal qual o
exército dos 127 guerrilheiros comandados por Guevara nas selvas do
Congo, posto a correr, vergonhosamente, pelos 70 soldados do coronel
irlandês Mike Hoare, em 1965.
De
minha parte, penso que não há o que temer do aparato miliciano açulado
por tipos como Stédile, um tigre de papel. Temível é a tropa de petistas
e simpatizantes escalada para tomar conta do STF, nomeadamente Luís
Roberto Barroso, Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber, Teori Zavascki
e, na ante-sala da Suprema Corte, o advogado Luiz Edson Fachin, venerado
pela CUT e o MST, uma gente capaz de livrar a cara de Zé Dirceu com
menos de um ano de cadeia e defender Cesare Battisti, o terrorista
condenado à prisão perpétua na Itália por matar quatro pessoas, entre
elas duas crianças.
(*)
Ipojuca Pontes, ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta,
destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor,
cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos.
22/04/2015
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