Indonésia = JUSTIÇA IMPLACÁVEL e JUSTA -
Traficante bom, é traficante morto
Parentes de condenados à morte na Indonésia fazem última visita aos réus
Estão na lista Dois australianos, uma filipina e quatro nigerianos, além do brasileiro Rodrigo Gularte e de um indonésio, todos condenados por tráfico de drogas
Angelita Muxfeldt, prima de Rodrigo Gularte, deixou a prisão de segurança máxima: revolta
Parentes dos estrangeiros condenados à pena de morte na Indonésia,
incluindo o brasileiro Rodrigo Gularte, realizaram nesta terça-feira
(28/4) a última visita aos réus, antes da execução prevista para as
próximas horas, apesar das pressões internacionais para evitar as
mortes.
Dois australianos, uma filipina e quatro nigerianos, além do brasileiro e de um indonésio, todos condenados por tráfico de drogas, podem ser fuzilados pouco depois da meia-noite (horário da Indonésia, pouco depois das 14h no horário de Brasília). Várias ambulâncias com caixões estão na prisão.
Dois australianos, uma filipina e quatro nigerianos, além do brasileiro e de um indonésio, todos condenados por tráfico de drogas, podem ser fuzilados pouco depois da meia-noite (horário da Indonésia, pouco depois das 14h no horário de Brasília). Várias ambulâncias com caixões estão na prisão.
Os condenados receberam a notificação da execução no sábado, com um
pré-aviso de pelo menos 72 horas. Os fuzilamentos acontecem
habitualmente pouco depois da meia-noite local. A mãe de um dos
australianos condenados afirmou que o filho será executado por
fuzilamento à meia-noite (14h de Brasília). "Eu não vou vê-lo de novo.
Eles vão levá-lo à meia-noite e executá-lo", disse Raji Sukumaran, a mãe
de Myuran Sukumaran, à imprensa, sem conter as lágrimas, após a visita.
"Eu peço ao governo que não o mate. Por favor, presidente, não mate ele
hoje", apelou ao presidente indonésio, Joko Widodo.
A imprensa australiana publicou fotografias das cruzes destinadas aos
caixões dos condenados, com data de 29.04.2015. O brasileiro Rodrigo
Gularte, 42 anos, foi detido em 2004 depois de tentar entrar no
aeroporto de Jacarta com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas
de surfe. A família apresentou vários relatórios médicos para demonstrar
que ele sofre de esquizofrenia e que, portanto, não deveria ser
executado.
Outro brasileiro, Marco Archer, foi executado em janeiro por narcotráfico, o que provocou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. Outro condenado à morte por tráfico de drogas, o francês Serge Atlaoui, de 51 anos, foi retirado no fim de semana da lista de execuções iminentes em consequência de um recurso judicial. Mas a Procuradoria Geral indonésia informou que se o recurso for rejeitado, Atlaoui será executado sozinho, em uma tentativa de não gerar expectativas.
O presidente indonésio, Joko Widodo, intransigente sobre a aplicação da pena de morte por tráfico de drogas, ignora os apelos de clemência e as pressões diplomáticas internacionais para evitar as execuções. Os parentes dos condenados entraram nesta terça-feira na prisão da ilha de Nusakambangan, "a Alcatraz indonésio", para uma última visita.
'Dor profunda'
Familiares dos dois condenados australianos, Sukumaran, de 34 anos, e Andrew Chan, 31, não esconderam a emoção ao chegar à cidade portuária de Cilacap, que faz a ligação com a ilha daquela que é conhecida como a "prisão da morte". Chan se casou na segunda-feira com a namorada indonésia, durante uma cerimônia com parentes e amigos no complexo penitenciário, seu último desejo.
A família da condenada filipina Mary Jane Veloso também está em Cilicap para despedir-se da condenada, de 30 anos, que tem dois filhos e afirma que viajou para a Indonésia para trabalhar como empregada doméstica, mas que foi enganada por uma rede de narcotraficantes. Um clérigo filipino deu a benção aos parentes de Veloso. "A família estava tão silenciosa. É realmente triste. Há uma dor profunda", disse à AFP o religioso, Harold Toledano.
Jokowi rejeitou diversos apelos de clemência depois de consultar o procurador-geral Muhamad Prasetyo, que foi categórico: "Não mudaremos de opinião". O presidente indonésio alega que o país enfrenta uma situação de emergência ante o problema das drogas e precisa de uma "terapia de choque".
A pena capital por narcotráfico ou até mesmo pela posse de pequenas quantidades de droga também é aplicada em outros países do sudeste da Ásia, como Malásia, Vietnã, Tailândia e Cingapura.
Outro brasileiro, Marco Archer, foi executado em janeiro por narcotráfico, o que provocou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. Outro condenado à morte por tráfico de drogas, o francês Serge Atlaoui, de 51 anos, foi retirado no fim de semana da lista de execuções iminentes em consequência de um recurso judicial. Mas a Procuradoria Geral indonésia informou que se o recurso for rejeitado, Atlaoui será executado sozinho, em uma tentativa de não gerar expectativas.
O presidente indonésio, Joko Widodo, intransigente sobre a aplicação da pena de morte por tráfico de drogas, ignora os apelos de clemência e as pressões diplomáticas internacionais para evitar as execuções. Os parentes dos condenados entraram nesta terça-feira na prisão da ilha de Nusakambangan, "a Alcatraz indonésio", para uma última visita.
'Dor profunda'
Familiares dos dois condenados australianos, Sukumaran, de 34 anos, e Andrew Chan, 31, não esconderam a emoção ao chegar à cidade portuária de Cilacap, que faz a ligação com a ilha daquela que é conhecida como a "prisão da morte". Chan se casou na segunda-feira com a namorada indonésia, durante uma cerimônia com parentes e amigos no complexo penitenciário, seu último desejo.
A família da condenada filipina Mary Jane Veloso também está em Cilicap para despedir-se da condenada, de 30 anos, que tem dois filhos e afirma que viajou para a Indonésia para trabalhar como empregada doméstica, mas que foi enganada por uma rede de narcotraficantes. Um clérigo filipino deu a benção aos parentes de Veloso. "A família estava tão silenciosa. É realmente triste. Há uma dor profunda", disse à AFP o religioso, Harold Toledano.
Jokowi rejeitou diversos apelos de clemência depois de consultar o procurador-geral Muhamad Prasetyo, que foi categórico: "Não mudaremos de opinião". O presidente indonésio alega que o país enfrenta uma situação de emergência ante o problema das drogas e precisa de uma "terapia de choque".
A pena capital por narcotráfico ou até mesmo pela posse de pequenas quantidades de droga também é aplicada em outros países do sudeste da Ásia, como Malásia, Vietnã, Tailândia e Cingapura.
Fonte: Correio Braziliense
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