Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/04/2015
Usando princípios da "robótica mole", o colete armazena energia cinética
dos movimentos e enrijece usando músculos artificiais.
[Imagem: Fraunhofer IPK/IZM]
Equipamentos de proteção individual
No mercado de equipamentos de proteção individual existem diversos tipos de colete para trabalhadores que precisam erguer pesos.
Mas parece que nenhum deles é perfeito: os trabalhadores reclamam da falta de conforto, enquanto os médicos pedem maiores níveis de proteção.
A equipe do Instituto de Sistemas de Produção, da Alemanha, acredita ter chegado a um meio-termo.
Eles criaram um colete com atuadores ativos que enrijecem quando o usuário começa a deslocar-se da postura ideal.
Desta forma, o trabalhador não precisa usar um equipamento de proteção individual apertado demais, o que tira sua mobilidade e incomoda, e nem se submeter a riscos maiores em razão de posturas inadequadas.
Robótica mole
Segundo a equipe, o colete usa o conceito de "robótica mole", criando uma autêntica prótese ortopédica para uso preventivo.
Segundo o Dr. Henning Schmidt, responsável pelo projeto, toda a eletrônica necessária, incluindo os sensores e os atuadores, estão embutidos no material. Os sensores monitoram todo o movimento do usuário, enquanto um processador compara os dados em tempo real com um padrão de movimentos ótimos.
A energia necessária para que o equipamento funcione vem do próprio trabalhador: quando ele se inclina para erguer um peso, o equipamento armazena a energia cinética, que é então liberada quando ela é necessária.
Schmidt afirma que o novo colete será particularmente útil em hospitais, onde os cuidadores frequentemente precisam carregar os pacientes ou ajudá-los a se mover, quando nem sempre é possível saber a força que será necessária para apoiar o paciente.
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