Vicente Nunes
Correio Braziliense
A presidente Dilma Rousseff sempre encheu a boca para falar que seu governo não mediu esforços para proteger o emprego, mesmo com o mundo em crise. Tanto que a taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país encerrou o ano passado no nível mais baixo da série histórica, de 4,3%.(Nesse cômputo não estão incluídos obviamente os vagabundos do bolsa Familia . Assim fica fácil controlar o desemprego e impressionar os incautos.É só aumentar os beneficiários do Bolsa Familia! NB)
A petista só se esqueceu de dizer que, para manter o desemprego nesses níveis, destruiu a economia do país em seu primeiro mandato. Usou e abusou de artificialismos na política econômica comandada pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Arrasou as contas públicas e empurrou a inflação para as alturas — mais de 8%.
Ao mesmo tempo em que dizia proteger os trabalhadores, estava contratando o desemprego, que vai bater fundo na Previdência Social neste ano e, sobretudo, em 2016. Como milhares de trabalhadores devem ser demitidos por causa da recessão econômica, as receitas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tendem a cair. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, o rombo em 2015 será de R$ 66,7 bilhões e, no ano que vem, de R$ 81 bilhões.
DESINDUSTRIALIZAÇÃO
Com os erros de Dilma, o crescimento econômico desabou. O primeiro setor a sentir o impacto dos desacertos foi a indústria, que vem demitindo há pelos menos dois anos. Agora, a vítima maior da recessão é o setor de serviços, sobretudo o comércio, justamente o que tinha empregado a maior parte dos trabalhadores com menor escolaridade e preparo.
Demitir no Brasil custa muito caro. Por isso, mesmo com a atividade despencando, o desemprego não subia. Segundo os empresários, num primeiro momento, a orientação das companhias foi para absorver custos e reduzir as margens de lucro em vez de cortar pessoal. O problema é que, depois de quatro anos de fraca expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e com alta do dólar, das tarifas de energia elétrica e dos combustíveis, a situação chegou ao limite. A hora, agora, é de sacrificar o mercado de trabalho.
Correio Braziliense
A presidente Dilma Rousseff sempre encheu a boca para falar que seu governo não mediu esforços para proteger o emprego, mesmo com o mundo em crise. Tanto que a taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país encerrou o ano passado no nível mais baixo da série histórica, de 4,3%.(Nesse cômputo não estão incluídos obviamente os vagabundos do bolsa Familia . Assim fica fácil controlar o desemprego e impressionar os incautos.É só aumentar os beneficiários do Bolsa Familia! NB)
A petista só se esqueceu de dizer que, para manter o desemprego nesses níveis, destruiu a economia do país em seu primeiro mandato. Usou e abusou de artificialismos na política econômica comandada pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Arrasou as contas públicas e empurrou a inflação para as alturas — mais de 8%.
Ao mesmo tempo em que dizia proteger os trabalhadores, estava contratando o desemprego, que vai bater fundo na Previdência Social neste ano e, sobretudo, em 2016. Como milhares de trabalhadores devem ser demitidos por causa da recessão econômica, as receitas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tendem a cair. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, o rombo em 2015 será de R$ 66,7 bilhões e, no ano que vem, de R$ 81 bilhões.
DESINDUSTRIALIZAÇÃO
Com os erros de Dilma, o crescimento econômico desabou. O primeiro setor a sentir o impacto dos desacertos foi a indústria, que vem demitindo há pelos menos dois anos. Agora, a vítima maior da recessão é o setor de serviços, sobretudo o comércio, justamente o que tinha empregado a maior parte dos trabalhadores com menor escolaridade e preparo.
Demitir no Brasil custa muito caro. Por isso, mesmo com a atividade despencando, o desemprego não subia. Segundo os empresários, num primeiro momento, a orientação das companhias foi para absorver custos e reduzir as margens de lucro em vez de cortar pessoal. O problema é que, depois de quatro anos de fraca expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e com alta do dólar, das tarifas de energia elétrica e dos combustíveis, a situação chegou ao limite. A hora, agora, é de sacrificar o mercado de trabalho.
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