quinta-feira, 14 de maio de 2015

Dilma sofre derrota na Câmara - é possível derrotar Dilma, uma derrota irreversível, final


Governo promete veto a fim do fator, mas teme desgaste com derrubada

 

Corda bamba O Planalto avisou a ministros e líderes do governo que Dilma Rousseff pretende vetar a emenda que flexibiliza o fator previdenciário. O núcleo do governo, no entanto, admite que a medida deve abrir espaço para um desgaste triplo de Dilma. Além da impopularidade pela decisão de ir contra um texto defendido por aposentados, o governo avalia que o veto tende a ser derrubado —o que representa uma derrota política no Legislativo e uma ampliação do rombo da Previdência.


 
Letra morta Carlos Gabas (Previdência) tentou convencer os líderes partidários que a emeda apresentada não acabava com o fator —apenas o flexibilizava. Prometeu que o governo irá discutir o fim, de fato, do dispositivo.


 

Retrô O presidente do PDT, Carlos Lupi, tentou convencer sua bancada a apoiar o ajuste na Previdência. Disse que o texto não era tão ruim quanto o da medida de cortes em benefícios trabalhistas.


 

Ufa Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, conseguiu adiar reunião da Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta-feira. O Planalto queria evitar a votação do projeto que concede reajuste ao Judiciário.
 



A pé O MEC precisou abrir um pregão às pressas para alugar 30 carros para transportar o ministro Renato Janine Ribeiro e dirigentes da pasta. A empresa que tinha o contrato reclamava de atrasos e decidiu não renová-lo.
 


Jogo… Senadores de oposição relatam que, nas visitas que fizeram aos gabinetes tentando cabalar votos, Fachin e a mulher, a desembargadora Rosa Fachin, dizem não comungar das mesmas preferências políticas.
… duplo Numa das conversas, Rosa teria dito que “chorou uma semana” quando o marido decidiu votar em Dilma e não em Aécio Neves em 2014. Quem ouviu não botou muita fé na história.
 


Treino Ao ouvir o placar da votação, disseram que o resultado era esperado. “O que vale mesmo é o plenário”, disse Tasso Jereissati (CE).
 



CONTRAPONTO Pelos cotovelos Ao participar de uma audiência pública na Comissão de Educação da Câmara, no início deste mês, o secretário de educação superior do MEC, Jesualdo Farias, ficou impressionado com o volume de perguntas feitas pelos deputados que assistiram à exposição:

 
—Quantos dias eu tenho para responder? —questionou o ex-reitor da Universidade Federal do Ceará, diante da demanda dos congressistas.
 


Otimista, a deputada Alice Portugal (PC do B-BA) tentou animar o secretário:
—Vamos lá! Confio plenamente no seu poder de síntese cearense…




Fonte: Folha de São Paulo


 

 

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