sexta-feira, 12 de junho de 2015

Estelionatário, corrupto e fisiológico, PT rende-se aos apelos de Dilma.


O PT escondeu até o 13 da programação visual e diminuiu a estrelinha. Querem enganar o povo.
 
(Globo) Depois de conseguir que os dirigentes do PT amenizassem as críticas à política econômica em documento oficial da legenda, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira o ajuste fiscal e disse que o governo não "mudou de lado". A presidente foi ovacionada na chegada e ao final de seu longo discurso à militância. Dilma pediu apoio ao partido e afirmou que a militância não deve se "deixar abater por discursos e comportamentos intolerantes". Em discurso antes de Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o PT está machucado, mas bem vivo.
 
- Nós somos um governo que tem coragem de realizar ajustes e faz ajustes para dar sustentabilidade, perenidade e fazer avançar o projeto de desenvolvimento e mudanças que adotamos desde 2003. Nós não mudamos de lado, não alteramos os compromissos com o Brasil - disse Dilma, que completou: - Nosso quarto mandato está apenas no seu início. Eu vim (ao congresso) para assegurar para cada militante petista que temos uma agenda forte e consistente de medidas que vão garantir a retomada do crescimento e o processo de ascensão social do nosso povo. A nova etapa da nossa caminhada está apenas começando e eu quero fazer essa caminhada junto com o povo brasileiro, meu partido e os partidos da base aliada, que estarão comigo nessa conjuntura.
 
 
'NÃO SE DEIXEM ABATER'
A presidente falou que os petistas seriam capazes de entender o ajuste fiscal como um "movimento tático" diante da crise O PT é um partido que foi forjado nas lutas de resistência dos trabalhadores. O PT é um partido preparado para entender que muitas vezes a circunstância impõe movimentos táticos para a obtenção dos objetivos mais estratégicos que, no nosso caso, é o desenvolvimento. A presidente pediu que os petistas não se deixem levar pelas críticas:- Todos que estão aqui compartilham essa vontade de transformar o Brasil. Para alcançar isso precisamos caminhar juntos e firmes, o governo, o PT, os partidos aliados, os movimentos sociais. Preciso de cada um de vocês ao meu lado. 
 
Queridos militantes petistas, não se deixem abater por discursos e comportamentos intolerantes porque nós sabemos que eles são produtos da intolerância de uma minoria. Municiem-se de informações e argumentos contra a ideia de que o Brasil sofre paralisia. Por exemplo, falem com orgulho da Petrobras. Dilma, que na quarta-feira à tarde admitiu que a "marolinha" da crise econômica havia se tornado uma "onda", disse aos petistas que a "conjuntura é difícil". Ela afirmou que, nesses momentos, é "hora de ver quem é quem". Disse ainda que o governo não "pode prescindir do PT".
 
- Nos momentos de calmaria todo mundo quer ser parceiro das vitórias e realizações, mas, nas horas difíceis, quando medidas duras precisam ser tomadas, é que nós sabemos com quem podemos contar. Felizmente eu sei que posso contar com o PT. Eu preciso contar com o meu partido, um partido vivo. Que é livre pra fazer propostas, firme e construtivo nas críticas. Não precisamos andar no mesmo ritmo e pensar do mesmo jeito. Sei que o PT está engajado no governo que elegeu e esse governo não pode prescindir do PT.
 
 
Dilma elencou feitos de sua gestão, principalmente na área econômica, e afirmou que não foi o governo que causou a crise e que trabalha para contorná-la:- Essa luta para proteger os brasileiros teve um alto custo fiscal porque nós absorvemos, tudo foi feito com dinheiro de orçamento federal. Tudo que assumimos foi uma decisão consciente e coerente porque temos compromisso com quem trabalha e empreende. Outro governo sem esse compromisso teria escolhido o caminho mais fácil: desemprega logo de uma vez, acaba com a renda de uma vez e acaba com os programas sociais. Sempre foi assim antes de Lula, em 2003.
 
 
A presidente disse, no entanto, que a retomada do crescimento "impõe sacrifício a todos". Segundo Dilma, o governo vai se opor à parte do projeto de lei sobre terceirização. - E a distribuição desses sacrifícios deve ser justa e equilibrada. Eu asseguro ao meu partido que nós vamos preservar os direitos dos mais pobres, daqueles que precisam mais do Estado. Quero que fique bem claro para vocês todos os programas imprescindíveis para o nosso projeto de desenvolvimento estão inteiramente preservados. Essa é uma das razões pelas quais nos opomos àquela simplificação da lei da terceirização. Reconhecer o direito dos terceirizados é necessário, mas acabar com a diferença entre as atividades meio e fim, isso não pode ocorrer. Eu não posso dizer que a oposição desmereça o que estamos fazendo, mas eu devo contar com o meu partido, os partidos da base aliada.
 
 

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