terça-feira, 23 de junho de 2015

Não foi homofobia, foi só mais um ato leviano e desumano das Esquerdas.

O Reacionário
Eric Balbinus 

Como é de conhecimento público, os cristãos conservadores foram atacados ao longo da semana por conta da reação que demonstraram diante do show de intolerância religiosa promovido na Parada Gay de São Paulo. Como resultado, a esquerda progressista atribuiu a nós a responsabilidade pelo bárbaro assassinato daquele jovem capixaba. Como o adolescente era homossexual, logo a morte foi relacionada à homofobia.


Ninguém nega o fato de que algumas pessoas sofrem com a violência unicamente por serem homossexuais, mas a desonestidade da esquerda torna tudo mais nebuloso com sua necessidade de assassinar reputações. Não raro, o tiro sai pela culatra e o máximo que conseguem é causar mais dor às famílias e espalhar seu ódio aos cristãos. Quem se lembra do jovem de Goiânia encontrado morto em um terreno baldio depois de um encontro sexual ou do adolescente de São Paulo que se suicidou pulando de um viaduto, com toda certeza se lembrará da histeria de quem apontou o dedo contra os grupos religiosos.


O rosto do adolescente Rafael estampou uma enxurrada de textos acusatórios, que cessaram assim que a Polícia apreendeu o principal suspeito, o tio da vítima. Ele foi visto pela irmã do jovem ao lado do corpo, e pouco depois se escondeu na mata. Há fortes indícios de que ele havia tentado abusar do sobrinho. Diante da resistência do adolescente, preferiu matar o parente no local para que ele não contasse a ninguém sobre a tentativa de estupro.


Detalhe importante: o assassino não era católico praticante ou evangélico conservador. Provavelmente o homem nunca ouviu falar de Silas Malafaia ou Padre Paulo Ricardo. E isso até aqui tem sido a regra: não é o suposto fundamentalismo que movo os atos de violência. O sujeito que golpeou o transeunte na Paulista não era nenhum seguidor do Silas Malafaia. Os padres tradicionalistas não espreitam homossexuais nos becos, as evangélicas de saias compridas não agridem travestis com tacos de beisebol, nem as velhinhas carolas enforcam lésbicas com seus terços.


Não se trata de tripudiar da dor da família, mas sim de se fazer justiça. Provavelmente o Brasil Post, aquele braço esquerdo do grupo Abril que destila um progressismo vil e adolescente, não comentará o fato. Eles haviam até publicado um texto em que insinuavam que "ninguém oraria o Pai Nosso para o menino Rafael". O Diário do Centro do Mundo e o Pragmatismo Político idem. O que essa gente gosta é de lançar acusações e rótulos a torto e a direito. São psicopatas, não se importam se o que estão falando é verdade ou não, se prejudica este ou aquele. Para eles o que importa é a agenda política.



Esse episódio só nos mostra como a seita esquerdista é leviana, extremista e covarde. Para vender seu falso discurso de liberdade e tolerância, eles são capazes de tudo, até mesmo de explorar uma tragédia familiar para pregar o ódio contra um grupo religioso cujos valores se colocam como obstáculos às suas aspirações totalitárias.


Ou seja, cometem ao mesmo tempo dois atos hediondos: exploram uma tragédia familiar para fins políticos enquanto demonizam um grupo de cidadãos brasileiros criminalizando suas crenças religiosas. É a banalização do mal, como diria Hannah Arendt. 

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