Como é de conhecimento público, os cristãos conservadores foram atacados
ao longo da semana por conta da reação que demonstraram diante do show
de intolerância religiosa promovido na Parada Gay de São Paulo. Como
resultado, a esquerda progressista atribuiu a nós a responsabilidade
pelo bárbaro assassinato daquele jovem capixaba. Como o adolescente era
homossexual, logo a morte foi relacionada à homofobia.
Ninguém nega o fato de que algumas pessoas sofrem com a violência
unicamente por serem homossexuais, mas a desonestidade da esquerda torna
tudo mais nebuloso com sua necessidade de assassinar reputações. Não
raro, o tiro sai pela culatra e o máximo que conseguem é causar mais dor
às famílias e espalhar seu ódio aos cristãos. Quem se lembra do jovem
de Goiânia encontrado morto em um terreno baldio depois de um encontro
sexual ou do adolescente de São Paulo que se suicidou pulando de um
viaduto, com toda certeza se lembrará da histeria de quem apontou o dedo
contra os grupos religiosos.
O rosto do adolescente Rafael estampou uma enxurrada de textos
acusatórios, que cessaram assim que a Polícia apreendeu o principal
suspeito, o tio da vítima. Ele foi visto pela irmã do jovem ao lado do
corpo, e pouco depois se escondeu na mata. Há fortes indícios de que ele
havia tentado abusar do sobrinho. Diante da resistência do adolescente,
preferiu matar o parente no local para que ele não contasse a ninguém
sobre a tentativa de estupro.
Detalhe importante: o assassino não era
católico praticante ou evangélico conservador. Provavelmente o homem
nunca ouviu falar de Silas Malafaia ou Padre Paulo Ricardo. E isso até
aqui tem sido a regra: não é o suposto fundamentalismo que movo os atos
de violência. O sujeito que golpeou o transeunte na Paulista não era
nenhum seguidor do Silas Malafaia. Os padres tradicionalistas não
espreitam homossexuais nos becos, as evangélicas de saias compridas não
agridem travestis com tacos de beisebol, nem as velhinhas carolas
enforcam lésbicas com seus terços.
Não se trata de tripudiar da dor da família, mas sim de se fazer
justiça. Provavelmente o Brasil Post, aquele braço esquerdo do grupo
Abril que destila um progressismo vil e adolescente, não comentará o
fato. Eles haviam até publicado um texto em que insinuavam que "ninguém
oraria o Pai Nosso para o menino Rafael". O Diário do Centro do Mundo e o
Pragmatismo Político idem. O que essa gente gosta é de lançar acusações
e rótulos a torto e a direito. São psicopatas, não se importam se o que
estão falando é verdade ou não, se prejudica este ou aquele. Para eles o
que importa é a agenda política.
Esse episódio só nos mostra como a seita esquerdista é leviana, extremista e covarde. Para vender seu falso discurso de liberdade e tolerância, eles são capazes de tudo, até mesmo de explorar uma tragédia familiar para pregar o ódio contra um grupo religioso cujos valores se colocam como obstáculos às suas aspirações totalitárias.
Ou seja,
cometem ao mesmo tempo dois atos hediondos: exploram uma tragédia
familiar para fins políticos enquanto demonizam um grupo de cidadãos
brasileiros criminalizando suas crenças religiosas. É a banalização do
mal, como diria Hannah Arendt.
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