Se ser reacionário é ser contra comunista; se ser reacionário e ser contra esses terroristas que nos governam(?); que nos roubam, nos envergonham; terroristas que usurparam o poder no Brasil e hoje estão aí denegrindo a imagem dos nossos líderes e heróis do passado; se ser tudo isso é ser considerado “reaça”, então podem me chamar de “reaça”, de quadrado; de gorilão; de “machão-machão; do que quiserem; podem me bater, me prender que não tenho medo, nem mudo de opinião!
Hoje
neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído basta qualquer
bandido-terrorista dizer que foi perseguido; que levou o mais leve
beliscão dos “gorilas de 64”, para ser logo endeusado, medalhado,
coberto de glórias e de dinheiro; pronto a ocupar os melhores lugares no
espaço; no topo da lista dos mais bem sucedidos na vida. Lembro-me de
um oficial-general “quatro estrelas” conhecido meu que, ao receber um
artigo que lhe enviei, artigo um pouco mais “pesado”, devolveu-me
dizendo que não os remetesse mais, para “não me comprometer”, disse-me
ele... Como esse “amigo meu”, quantos existem nas Forças Armadas? Quantos “Sérgios Macacos”? Quantos inocentes úteis estão caindo no “Conto da Vigária”? Quantos?
É
muito fácil denegrir a imagem dos nossos heróis do passado;
principalmente daqueles que já morreram. “Os mortos não sabem se
defender!”. E depois de “manchado” o seu nome, só resta a dor encravada
no coração dos seus netos, esposa e filhos e amigos.
Na
França ocupada, muitos franceses foram muito mais nazistas do que os
próprios nazistas alemães! Eram os traidores da pátria ocupada;
vilipendiada; estuprada! Era muito mais fácil enganar, comover, subornar
um nazista do que um traidor, ou de um judeu que passara para o “outro
lado...” Um outro lado que nem existia...
Hitler
representava um sonho. E sonhava também com uma absolvição histórica
daqueles meios que usava para alcançar seus objetivos. Os seus fins
justificariam os seus meios. Mas, perdeu. Hoje estamos com o Brasil
também ocupado. Temos muitos; muitos “quinta coluna”. São os que passaram para o “outro lado”; são os covardes; são os “seres sem biografias”.
Coronel Maciel.
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