terça-feira, 28 de julho de 2015

Ecletismo político: Grupos de Dilma, Aécio e Sarney dão as cartas no governo Rollemberg



Pegue uma lata vazia, de tamanho grande. Depois derrame dentro dela tintas de cores vermelha, branca, verde, amarela e azul. Qual será o resultado das cores? Confuso. Não vai dar para identificar uma cor que conhecemos. O governo Rodrigo Rollemberg está assim, sem ainda ter uma identidade definida. Não era para menos.


Ao tentar embarcar no navio toda a sorte de partidos políticos – mesmo erro de Agnelo –, Rollemberg vem governando com a “ajuda” de todos, incluindo a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves e o ex-senador José Sarney. Por que os petistas ainda continuam no governo Rollemberg? Porque ele tem como conselheiros gente ligada à presidente. Rollemberg teme demitir os petistas e gerar um mal estar com o Palácio do Planalto, justo agora que precisa mais do que nunca de recursos federais para sanar a dívida deixada por eles, petistas.


Sérgio Sampaio, o chefe da Casa Civil, foi indicação de Aécio e do PSDB. Agora vejam que estranho: o competente Sérgio, muito ligado aos tucanos, vai ter que trabalhar com os… petistas de Agnelo e Dilma. Querem mais esquisitice? O petista Fábio Gondim, novo secretário de Saúde, foi indicação do clã Sarney e do PT.


Ao colocar no mesmo barco aliado e adversário político, Rollemberg, desesperado em busca de apoio, tem que acolher indicações que vão de extremos opostos (PT e PSDB) e de centro (PMDB). Estamos falando do governo mais eclético da história do DF até agora. E do governo que conseguiu uma proeza como nenhum antes: colocou para trabalhar juntos adversários históricos. Vai dar certo? Claro que não. Aguardem o resultado…


Da Redação

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