RENATO RIELLA
O Tribunal de Contas da União certamente vai rejeitar as contas da presidente Dilma Rousseff. O Tribunal Superior Eleitoral certamente vai reconhecer irregularidades na campanha da candidata Dilma Rouseff.
Tudo isso e mais algumas coisas graves vão acontecer nas próximas semanas – antes de outubro.
Mas ninguém garante que Dilma vai perder o mandato. No próprio Congresso Nacional, a perspectiva da aprovação de um impeachment é mínima.
Hoje ninguém aposta que Michel Temer vai assumir a Presidência, ou que haverá novas eleições, com o afastamento de Dilma do Palácio do Planalto. Há chance mínima de que isso aconteça. E sempre ocorre aquele recurso ao Supremo Tribunal Federal…
No entanto, com tantas incertezas institucionais, vai se fortalecendo um clima de fim de governo (cafezinho frio no palácio), que afunda o Brasil dia a dia, a caminho do nada.
Neste momento, todos os brasileiros devem torcer (e rezar) para que isso termine logo.
É preciso que, no máximo em setembro, todas as forças políticas e institucionais digam aos 200 milhões de brasileiros qual o caminho definitivo do Brasil nos próximos três anos e alguns meses.
Se Dilma tiver de sair, que saia logo. Se não houver formas nem decisões no sentido de tirá-la do trono, que fique verdadeiramente. Unam-se, então, as diversas forças partidárias em torno do governo, para salvar o país.
O Brasil terá o pior Natal dos últimos 500 anos se a gente continuar esperando que o governo possa cair um dia.
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