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Apenas 9 por
cento avaliam o governo Dilma como bom ou ótimo. A rejeição subiu de 64
por cento para 68 por cento. Trata-se de um recorde nos 29 anos dos
dados compilados pela pesquisa. Dilma perde até para Sarney. Quanto à
maneira de governar da presidente, a desaprovação subiu de 78% para 83%.
Já não é caso de impeachment, mas de renúncia. Faça pelo menos um
benefício ao país, Dilma: renuncie!
Pesquisa
CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 1, em Brasília mostrou mais uma
vez queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff e seu governo. O
porcentual de pessoas que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu
de 64% para 68% em relação a última pesquisa, realizada em março.
A
avaliação negativa do governo é a pior da série histórica do
levantamento feito pelo Ibope e divulgado pela CNI. O porcentual
daqueles que avaliam como ruim ou péssimo o governo bateu o recorde nos
29 anos dos dados compilados pela pesquisa e ultrapassou a marca
negativa do então presidente José Sarney em julho de 1989.
De acordo
com o levantamento, caiu de 12% para 9% os que avaliam o governo
petista como ótimo ou bom. Também caiu de 23% para 21% os que consideram
o governo regular. A avaliação positiva do governo de Dilma só não foi
pior à registrada por Sarney em sondagens realizadas em junho e em julho
de 1989. Na ocasião, Sarney tinha 7% de avaliação ótima ou boa dos
entrevistados.
A
desaprovação da maneira de governar da presidente Dilma subiu de 78%
para 83%. E a aprovação da maneira de governar caiu de 19% para 15%.
Já a
confiança na presidente Dilma mostra trajetória de queda: 20% dos
entrevistados disseram confiar na presidente, ante 24% no levantamento
anterior. Esse é o pior índice desde o início do governo, em 2011. Subiu
de 74% para 78% os que disseram não confiar na petista.
O
levantamento foi realizado entre 18 e 21 de junho, antes da divulgação
do conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira
UTC. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro
máxima é de dois pontos porcentuais e o grau de confiança do
levantamento é de 95%.
Segundo
mandato. Subiu de 76% para 82% o total de entrevistados que consideram o
segundo mandato da presidente pior do que o primeiro. Por outro lado,
aqueles que avaliam como melhor oscilaram de 4% para 3%, portanto,
dentro da margem de erro entre o levantamento de março e o realizado em
junho.
O porcentual daqueles que consideram igual os dois mandatos de Dilma caiu de 18% para 14% no período.
Tendo
completado apenas seis meses de segundo mandato, a perspectiva negativa
da população para o restante do governo Dilma subiu de 55% em março para
61% em junho, segundo o Ibope.
Por outro
lado, a perspectiva positiva para o restante do mandato da petista
oscilou no período de 14% para 11%. Aqueles que consideram regular a
perspectiva do governo até o final de 2018 oscilou em três meses de 25%
para 23%.
Juros. De
acordo com a pesquisa, a desaprovação ao governo Dilma Rousseff
prevalece em todas as áreas analisadas. A avaliação da política de taxa
de juros do governo é desaprovada por 90% dos entrevistados, sendo que
só 6% aprovam.
No
momento em que a taxa básica de juros está em 13,75%, o índice
demonstrado na pesquisa revela que a avaliação é a pior desde o primeiro
governo de Dilma. O porcentual é o mesmo quando o assunto é impostos
(90% desaprovam e 7% aprovam).
Na área
econômica, a percepção ruim da população aumentou em praticamente todos
os setores. A reprovação ao combate a inflação subiu para 86% ante 84%
da pesquisa anterior. Já o combate ao desemprego foi desaprovado por 83%
dos entrevistados ante 79%.
Na área
social, a política do governo para Saúde foi reprovada por 86% das
pessoas ouvidas ante 85% do levantamento de março. O combate à pobreza
foi desaprovado por 68% (ante 64% da pesquisa anterior) e aprovado por
29% (ante 33% anterior). (Estadão).
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