Dos oito crimes graves monitorados pelo governo, seis tiveram redução no primeiro semestre
O número de homicídios registrados nos seis primeiros meses de 2015 no Distrito Federal é o menor dos últimos sete anos.
Balanço divulgado nesta quarta (1) pelo governo de Brasília mostra que foram computadas 317 mortes, contra 357 no mesmo período do ano passado. Os dados ainda apontam o aumento nos roubos a pedestre e a residências e, também, nas lesões corporais seguidas de morte.
Em relação a queda no número de homicídios, no primeiro semestre de 2013, por exemplo, foram 358, enquanto no mesmo período de 2012, 2011, 2010 e 2009 foram registrados 400, 341, 339 e 370, respectivamente.
As regiões administrativas onde mais houve a preservação de vidas são Ceilândia (28,9%), Planaltina (25,7%) e Samambaia (18,2%).
Outros crimes
Outros cinco tipos de crimes dos oito mais graves monitorados pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social tiveram redução, em especial o roubo em comércio e o roubo a veículo. As ocorrências caíram de 2.509 em 2014 para 1.459 em 2015 e 4.149 para 2.523, respectivamente.
As reduções ocorrem na medida em que a produtividade policial é otimizada. Os dados divulgados mostram que ações como prisões por tráfico de droga (58,1%), uso e porte de drogas (82,5%) e porte de arma de fogo (2,9%) tiveram aumento. Foram 1.003 presos por tráfico em 2014, contra 1.586 em 2015. Os outros dois indicativos tiveram variação de 2.146 para 3.917 e de 817 para 841.
Integração
A redução nos índices dos principais crimes que afetam a sensação de segurança no DF é resultado das primeiras ações do Pacto pela Vida, implementado gradualmente desde janeiro deste ano. Até agora, houve 24 reuniões em 17 áreas de Brasília: Ceilândia, Gama, Guará, Estrutural, Fercal, Jardim Botânico, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, SCIA, SIA, Sobradinho I, Sobradinho II, Taguatinga e Planaltina.
O pacto propôs a integração das forças de segurança e da comunidade. "Estamos longe da cidade que queremos, mas os indicadores mostram que estamos no caminho certo", destacou o governador Rodrigo Rollemberg, que participou da entrevista coletiva no Palácio do Buriti.
Segundo o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Arthur Trindade, no segundo semestre, quando o Pacto pela Vida já estiver em pleno funcionamento, serão divulgadas metas de redução para cada tipo de crime. Segundo o titular da pasta, as ações do programa vão muito além das operações de segurança pública.
"É preciso melhorar as áreas onde esses crimes acontecem, com melhorias na iluminação pública e na poda de árvores." A Estrutural, por exemplo, recebe, desde 22 de junho, serviço de desobstrução das ruas para facilitar a circulação tanto das forças de segurança quanto de outros serviços básicos, como ambulâncias.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília, com agências
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