*Luciano Lima
A "Marcha das
Margaridas" é uma homenagem a líder sindical Margarida Maria Alves,
trabalhadora rural, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alagoa
Grande, interior da Paraíba, que foi assassinada brutalmente em 1983.
Alagoa Grande é uma região
do chamado brejo paraibano e é a cidade natal do saudoso cantor e compositor
Jackson Pandeiro. Em Alagoa Grande também nasceu o meu saudoso e amado sogro
Tarcisio Cavalcanti. Em uma de nossas visitas na sua cidade natal, meu
sogro me levou na casa onde morava Margarida Maria Alves e me contou várias
histórias dela.
Contada um pouco da
história da "Marcha das Margaridas", vamos aos fatos.
Hoje, 12 de agosto, Brasília recebeu a quinta edição da marcha. O evento,
que teve o patrocínio do BNDES, da Itaipu-Binacional e da Caixa Econômica
Federal, acabou se transformando em um grande ato de apoio à presidente Dilma
Rousseff.
O "protesto" saiu
do Estádio Nacional de Brasília, onde as participantes estão acampadas (afinal,
o estádio mais caro do mundo precisa ter alguma serventia!) e marchou pelas
ruas da capital federal. Não é preciso nem dizer como ficou o trânsito de
Brasília...
A Vice-presidente da
Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmem Foro, disse que as "Margaridas"
vão ocupar as ruas do Brasil para impedir o "Golpe" (corrupção agora
mudou de nome e interpretação).
E a Carmem Foro tem toda
razão. Com dinheiro público vai ficar muito mais fácil marchar.
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