Secretaria
do Meio Ambiente recebeu ofício nessa quarta-feira (12) da Associação
Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, de São Paulo
Mariana Damaceno, da Agência Brasília
13 de agosto de 2015 - 00:12
Foto: Andre Borges/Agência Brasília
A
Secretaria do Meio Ambiente recebeu, nessa quarta-feira (12), a
proposta formal da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, de
São Paulo, para a doação do leão Dengo. Ele chegou à Fundação Jardim
Zoológico de Brasília em 21 de julho de 2011 com problemas de
desenvolvimento corporal causados por má alimentação e por falta de
qualidade no confinamento anterior em um circo.
O
secretário André Lima diz que, antes de ser tomada qualquer decisão, é
necessário avaliar quesitos jurídicos, técnicos e veterinários, além de
obter autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a transferência. "Não existe
objeção do governo a uma doação do Dengo, desde que haja condições
melhores de tratamento do que as que ele já recebe aqui." O objetivo é
garantir que a viagem seja segura para o animal, que está com a idade
avançada. Segundo Lima, ainda será avaliada a possibilidade de que
outras instituições manifestem interesse.
Dengo
tem quase 16 anos, quando, segundo biólogos do zoo, a expectativa de
vida dos leões criados em cativeiro é, em média, de 18 anos. Pelo fato
de ser idoso, a hipótese de ele ir para um santuário não está
descartada. O felino ocupa um recinto de tratamento com 77 metros
quadrados, onde é acompanhado diariamente, em esquema de plantão, por
uma equipe de veterinários, biólogos e zootecnistas. Desde que chegou,
nunca foi colocado em área de exposição.
Inspeções
Para o vice-governador Renato Santana, a doação só é válida se for totalmente positiva para o animal. "Ele nunca teve histórico de maus-tratos no Zoológico de Brasília e está vivo graças aos cuidados que a equipe de profissionais tem tido com ele desde a sua chegada." Neste ano, pelo menos três inspeções, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, do Conselho Regional de Medicina Veterinária e da Vigilância Sanitária, constataram as boas condições de tratamento dos bichos no zoológico.
Para o vice-governador Renato Santana, a doação só é válida se for totalmente positiva para o animal. "Ele nunca teve histórico de maus-tratos no Zoológico de Brasília e está vivo graças aos cuidados que a equipe de profissionais tem tido com ele desde a sua chegada." Neste ano, pelo menos três inspeções, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, do Conselho Regional de Medicina Veterinária e da Vigilância Sanitária, constataram as boas condições de tratamento dos bichos no zoológico.
Dengo
chegou a Brasília depois que o zoológico de Niterói, no Rio de Janeiro,
fechou por falta de licença para funcionar. Desde então, o leão, que
tem aids felina além da doença ósseo-metabólica, não fica exposto, pois
não pode ter contato com outros animais.
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