O presidente da CUT disse que ele e todos os pelegos pegarão em armas para defender a presidente Dilma e o ex-presidente Lula.
A presidente Dilma estava presente no
evento e não condenou as atitudes do sindicalista-chefe de ameaçar
pessoas que manifestarão contra a corrupção e as mentiras do governo do
PT.
Veja o vídeo:
Não é a primeira vez que a turma organizada de esquerda ameaçou utilizar violência contra pessoas que não defendem o governo do PT. O ex-presidente Lula já convocou o “exército do Stédile”, ou melhor, o grupo invasor de terras MST.
Discurso de ódio? Extremismo? Que nada, democracia pura dos comunistas!
E aí, vai ficar em casa no dia 16 ou irá para as ruas mostrar que é contra as ameaças e o discurso divisor do PT?
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Num dia só, o pelego metido a valentão prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína
CUT ameaça ir às ruas com "armas na mão"
Cara balofa de quem repete a sobremesa, silhueta de quem só sua a camisa em comício e tem o peso calculado em arrobas, o companheiro Vágner Freitas é uma das incontáveis provas ambulantes de que os líderes sindicalistas do lulopetismo só se mostram bons de briga quando combatem pratos de comida empunhando garfo e faca.
A fachada sem parentesco com a de um militar profissional não o impede de fingir que nasceu e cresceu num quartel. Nesta quinta-feira, por exemplo, Freitas apareceu fantasiado de oficial condecorado na missa negra celebrada pela salvação do governo moribundo.
O vídeo resume a performance do general de cordão carnavalesco. Depois de confundir boné com quepe e trocar a presidência da CUT pelo comando de outra tropa de chanchada, Freitas caprichou no dilmês erudito: “Quero dizer em alto e bom tom que somos defensores da unidade… nacional, na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas”. Feita a introdução, desandou na beligerância: “Isso implica agora, nesse momento, ir pras ruas entrincheirados, com arma na mão, se tentarem derrubá a presidenta Dilma Rousseff”.
O entusiasmo da soldadesca reunida num salão do Planalto animou-o a reiterar a declaração de guerra à sensatez e ao estado de direito: “Seremos, presidenta Dilma… qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula, nós seremos o exército que vai enfrentá essa burguesia na rua”. Além das divisões do MST chefiadas por João Pedro Stédile, os 71% de brasileiros indignados com a era da canalhice teriam de enfrentar um segundo exército movido a tubaína, sanduíche de mortadela e cédulas de 50 reais.
Certo? Errado, informou a
pronta retirada empreendida por Freitas. “Foi apenas uma figura de linguagem”, recuou o falastrão. “É a arma
da construção da democracia. É a arma do debate das ideias, nunca de
nenhum tipo de violência física, nada bélico”. Nesta sexta-feira, uma
nota oficial consumou a rendição sem luta. Não se deve enxergar na
discurseira “um chamado à violência, ao uso de armas de fogo”, diz um
trecho. “Nossas armas são o poder de convencimento, a organização, a
formação política, a mobilização, o debate de ideias, a ocupação dos
espaços, sejam as ruas, sejam os locais de trabalho, a greve geral, essa
sim a nossa maior arma”.
A bravata confirmou que valentia de pelego cevado nos banquetes, mesadas e favores do poder dura menos que um dia. Foi concebida para assustar os milhões de brasileiros fartos de corrupção e incompetência. Acabou transformado num motivo a mais para que, neste 16 de Agosto, os protestos de rua mostrem com contundente clareza que é o povo quem manda no país.
A bravata confirmou que valentia de pelego cevado nos banquetes, mesadas e favores do poder dura menos que um dia. Foi concebida para assustar os milhões de brasileiros fartos de corrupção e incompetência. Acabou transformado num motivo a mais para que, neste 16 de Agosto, os protestos de rua mostrem com contundente clareza que é o povo quem manda no país.
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