Já falamos suficientemente sobre as
declarações gravíssimas do presidente da CUT, Vagner Freitas, que avisou
que suas tropas iriam pegar em armas.
Lula, na verdade, já havia falado
em colocar o “exército do Stédile” nas ruas. Suas milícias, aliás,
cumpriram a regra certinho, agredindo manifestantes anti-Dilma durante discurso feito por petistas na Petrobrás.
Enfim, reveja o discurso usado por Vagner
Freitas, em pleno Palácio do Planalto, em uma das maiores afrontas à
Constituição e à democracia praticadas em céu aberto na história
recente, e tudo isso na presença da presidente Dilma Rousseff, conivente
com o que vocês verão abaixo:
O que ele está dizendo aí em cima é mais
claro do que a neve: eles querem matar opositores. Claro que Vagner
apareceu no dia seguinte dizendo que foi tudo “figura de
linguagem”. Todavia, a agressão aos manifestantes anti-PT no início do
ano (foto que ilustra este post) não foi uma figura de linguagem.
A
morte de 39 opositores de Nicolas Maduro durante protestos na Venezuela
não foi uma figura de linguagem. O estupro de pessoas com baionetas
(tendo seu sistema excretor comprometido pelo resto de suas vidas),
praticado pelas milícias chavistas, não foi figura de linguagem.
Os 100
mil mortos por Fidel Castro (um dos líderes do Foro de São Paulo, e que
tem transmitido todas as técnicas de aquisição e manutenção de poder
totalitário aos bolivarianos do Brasil, da Venezuela, da Argentina, do
Equador e da Bolívia, dentre outros) não são figura de linguagem.
É mais
fácil acreditar no socialista dos primórdios, Charles Fourier, quando
este dizia que o socialismo iria transformar os oceanos em limonada, do
que acreditar que Vagner não traduziu nada mais que as intenções
circunscritas nas mentes de todos os bolivarianos. Talvez tenha sido a
empolgação do momento. Mas o fato é que as palavras de Vagner descrevem
um plano compartilhado pelos participantes do Foro de São Paulo.
Para um bolivariano, a violência contra
opositores é meramente um meio para se manter o poder, através do qual
os líderes do “projeto” podem viver como sultões. Seria até demência
ignorar esta realidade histórica, exposta em todas as notícias que lemos
dos outros países pertencentes ao Foro de São Paulo.
- Leis mais duras contra a corrupção;
- Leis que forcem transparência nas estatais, e em qualquer órgão de prestação público de serviços;
- Leis que dificultem o aparelhamento estatal, o qual deveria ser tratado como um caso de corrupção.
A questão agora não é meramente “corrupção”. Vai muito além: é o uso da corrupção como sustentáculo para um projeto sanguinário de poder, como o são todos aqueles implementados em outros países governados por bolivarianos.
Então a principal luta é para evitar a
perda de nossa liberdade, a transformação de todos nós em escravos, o
início da violência extrema contra opositores, uma radical censura
oficial e o saqueamento definitivo de nosso país, tudo isto amparado
pela corrupção levada a níveis jamais vistos, pois a corrupção da era
petista não é mais simplesmente o aproveitamento das boquinhas estatais,
mas o fornecimento de insumos para a construção de uma ditadura, onde
todos os que não fizerem parte da cúpula governamental (composta pelas
ONG’s aparelhadas, pelos jornalistas chapa branca, pelos sovietes, pela
polícia governamental e suas milícias, além dos empresários aliados do
poder) serão tratados feito cães de rua. E para quem se rebelar, das
palavras de Lula e Vagner já se pode depreender: as milícias e as armas
dessa gente darão cabo de você.
Combinemos assim, então: a luta amanhã é
principalmente por sua sobrevivência. Se você não está interessado em
viver como um venezuelano ou cubano, prestes a ser vítima de violência a
todo momento (especialmente se discordar do governo), a melhor coisa a
fazer é ir para as ruas amanhã, para lutar por uma liberdade que ainda
lhe resta:
Em tempo: o chamado está quase perfeito,
mas eu faria uma retificação. Nós não somos vítimas da “incompetência
que afundou o Brasil”. Ao contrário, somos vítimas da competência de
bolivarianos ao saquear um país durante um projeto de estabelecimento de
uma ditadura. Alguém perguntará: “Mas a Dilma não queria arrumar a
economia?”. Desculpe-me, mas não somos mais crianças para acreditar que
bolivarianos tenham essas intenções.
A verdade vai na direção oposta.
Dilma não é uma “coitadinha enganada” que “se equivocou”
na condução de nossa economia. Todo o sofrimento do povo brasileiro foi
construído ardilosamente por pessoas que escolheram um projeto de poder
totalitário, que precisa usar os recursos do país neste intento. Se há
uma incompetência, ela está em outro lado. No lado dos que deixam isso
acontecer.
Agora que estamos lutando contra o projeto petista, passamos a
adquirir mais competência na luta contra eles. A luta, então, não é
contra a “incompetência do PT”, mas contra aquilo que o PT está
conseguindo fazer conforme ele próprio deseja. Cuidado com os frames,
ok?
Eles podem causar colapsos cerebrais em quem insistir em crer que
“somos vítimas da incompetência” quando na verdade a última coisa que existe na cúpula petista é uma legião de “coitadinhos enganados”.
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