Segundo o editorial assinado por Ludmilla Amaral,
ao menos 100 prefeitos e dois senadores já estão com “um pé fora do
partido” e ao todo, cerca de 300 devem se desfiliar do PT nas próximas
semanas.
A debandada generalizada
tomou força pelas medidas de “mais arroxo fiscal” anunciadas pelos
Ministros Levy e Barbosa, na ultima semana.
O
alerta foi feito na semana passada pelo senador Lindbergh Farias, do
Rio de Janeiro, um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. “O governo atira contra a nossa própria base, o
pessoal que costuma ir às ruas para defender o partido e nossas
propostas”…
… e completou,
“Assim fica difícil”
Um
dos grandes responsáveis pela debandada de diversos políticos da sigla
foi a divulgação do escândalo do Petrolão, que manchou ainda mais a
imagem do partido, que já vinha abalada desde o Mensalão.
Ainda
segundo a revista Istoé, aproximadamente 20% dos 68 prefeitos eleitos
em 2012 já deixaram a agremiação e, segundo cálculos feitos pela direção
nacional do PT, nos últimos meses mais de 130 outros prefeitos
manifestaram o interesse de sair em todo o País. “Cerca de 80% desses se
filiaram ao PT em 2011 quando houve a onda Lula”, afirmou à Istoé um
dirigente do partido.
A senadora
Marta Suplicy, deixou recentemente a sigla, outro senador, Paulo Paim,
senador petista pelo RS já avisou, em matéria do ultimo fim de semana da
mesma revista, que até o fim do ano deve deixar o PT por não concordar
com os rumos tomados pela sigla.
“Nós surgimos para fazer política de uma forma diferente, com ética e princípios que vêm sendo frequentemente agredidos por algumas lideranças”, afirmou o senador.
A revista
aponta ainda que, além de Paim e Suplicy, esta ultima que já se foi, o
PT deve perder mais um senador nas próximas semanas, qual seja Walter
Pinheiro, da Bahia, que não está contente com a gestão de Dilma e não
tem participado de reuniões de bancada nem outras atividades do partido.
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